Campanha de José Serra com notas frias
A Receita Federal detectou R$ 476 mil em notas fiscais frias emitidas por uma empresa fantasma e por outra inidônea para o PSDB e para a campanha de José Serra à Presidência da República em 2002, quando perdeu para Lula por 61% a 39%. A informação está em reportagem de Leonardo Souza publicada na terça-feira (19/2), nas págs. A4 e A5 do jornal Folha de S. Paulo. De acordo com a Folha, quatro empresas incluindo a Marka e a fantasma Gold Stone Publicidade e Propaganda emitiram notas que chegam ao valor de R$ 1,144 milhão.
Convênio com cursinho para concurso
O Sindicato dos Bancários mantém convênio com o Curso Athenas, que está iniciando turmas preparatórias para o concurso da Caixa Econômica Federal. São cursos completos e por disciplina, durante a semana e também com turmas somente aos finais de semana. O desconto para bancários sindicalizados é de 10%, inclusive para seus familiares. As matrículas estão abertas. Maiores informações pelo telefone: (85) 3246 1147.
Pobreza afeta o cérebro e prejudica o aprendizado
Crianças criadas em condições de pobreza têm mais dificuldade para aprender, não só por questões socioeconômicas, mas também biológicas. Pesquisas realizadas nos últimos anos comprovam que a pobreza tem impacto direto no desenvolvimento do cérebro, justamente no período mais crítico da infância, deixando seqüelas neurológicas que diminuem a capacidade de aprendizado e que podem durar para a vida toda.
Em países onde a pobreza é disseminada, como o Brasil, as pesquisas trazem implicações importantes para a avaliação de desempenho escolar e para políticas de inclusão voltadas para alunos de baixa renda.
“Precisamos aproveitar agora uma situação econômica, se não privilegiada, mas melhor; temos que começar a nos endividar, não para gastar dinheiro à toa, mas para gastar em infra-estrutura, para facilitar o desenvolvimento da América do Sul”
disse o presidente Lula, na Argentina, ao comemorar o fato de que o Brasil deixou de ser devedor e passou a ser credor internacional.
Trabalho escravo
O proprietário rural Gilberto Andrade terá de pagar
R$ 45 mil de indenização a 35 trabalhadores rurais encontrados na semana passada em condições análogas à escravidão na Fazenda Bonsucesso, em Paragominas, no Leste do Pará. Andrade também responderá por danos morais coletivos contra os trabalhadores e poderá ser indiciado, caso fique comprovado o envolvimento dele no episódio de tortura contra um homem que teve o rosto, braços e abdômen queimados com ferro quente para marcar gado. Entre os libertados pelos fiscais da Delegacia Regional do Trabalho (DRT-PA), havia três adolescentes. Nenhum deles tinha carteira assinada e todos comiam e dormiam em um curral de gado, em meio a fezes de animais, roupas sujas e mau cheiro.
|