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11/10/2005 |
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11 de outubro de 2005 (terça-feira) |
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Assembléia hoje (11/10) às 18hs para avaliar a nova proposta da Fenaban |
A Fenaban apresentou ontem à noite nova proposta ao Comando Nacional dos Bancários. O Reajuste seria de 6%, com abono de R$ 1.700 e parcela fixa da PLR passaria para R$ 800. O Comando Nacional reunido analisou a proposta e recomenda aprovação. Bancários do Ceará se reúnem em assembléia a partir das 18 horas na sede do Sindicato para avaliar a proposta.
A negociação aconteceu na noite desta segunda-feira, dia 10/10, com os representantes da Fenaban, cuja proposta prevê que no caso da Participação nos Lucros e Resultados (PLR), a regra seria de 80% do salário mais uma parte fixa de R$ 800, pagas em duas vezes, como nos anos anteriores. A diferença é que a parte fixa sofreria reajuste maior, passando de R$ 705 para R$ 800, evolução de 13,45%.
Após a apresentação da nova proposta da Fenaban, o Comando Nacional dos Bancários decidiu, por unanimidade, recomendar a aprovação dessa proposta econômica, que vale para os funcionários dos bancos privados e existe, também, o compromisso de ser seguida pelos bancos federais.
Pela avaliação do Comando, a proposta avança na concessão de aumento real, tese defendida desde o começo da campanha nacional, reverte em renda imediata com a concessão do abono e traz melhora no valor fixo da PLR. Essa conquista é fruto da mobilização dos bancários nesses dias de greve.
Reivindicações específicas – A partir da decisão sobre as questões econômicas gerais, as assembléias devem decidir também sobre temas específicos, especialmente para os bancos públicos.
No caso do Banco do Brasil, além da PLR, que já foi votada, e da correção da Parcela Previ, a direção do banco propôs aumento de R$ 31,80 para quem recebe até R$ 1.500, além do reajuste da Fenaban.
Há a garantia, ainda, da isonomia nas ausências permitidas entre os novos funcionários e os bancários do setor privado. Embora melhore a situação atual, os novos empregados do BB continuam em defasagem em relação aos contratados antes de 1998. Sobre a Cassi, o banco disse que ainda não tem nenhuma proposta, mas se comprometeu a apresentar um “projeto global” dentro de no máximo 60 dias. Foi reafirmada a assinatura da Convenção Coletiva acordada com a Fenaban com aditivo para os itens específicos.
O banco propôs também a isenção de tarifas e anuidade no cartão para os funcionários, com exceção das taxas de devolução de cheque, adiantamento de depósito, contra ordem, cheques abaixo de R$ 40,00 e inclusão no CCF. Sobre as dívidas dos funcionários com o banco, o BB propôs parcelamento em até 60 meses com taxas que variam entre 1,9% e 2,93% ao mês.
A negociação do Comando Nacional com a Caixa Econômica Federal se prolongou noite a dentro, devendo ser concluída hoje pela manhã. |
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