Nova rodada de negociação reuniu, na tarde dessa quarta-feira, 18/1, representantes da Comissão Nacional dos Funcionários do BNB (CNFBNB/CNB-CUT) e do Banco. Na pauta, Plano de Cargos e Remuneração (PCR), Plano de Funções (PF), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e Acordo Coletivo 2005/2006. Após análise, a Comissão Nacional informou que irá fazer a defesa do PCR, pois entende que a questão não pode mais ser prolongada, pois o funcionalismo não pode ficar mais tempo sem um Plano de Cargos. No entanto, essa decisão não irá inviabilizar a continuidade das negociações na tentativa de adequar o plano, visando melhorias para os benebeanos. Sobre a implementação, o banco explicou que o Plano já foi aprovado pelo DEST, mas ainda falta a formalização. Disse, ainda, que trabalha com a possibilidade de implementação em fevereiro. Diante do fato, a CNFBNB pediu que o BNB disponibilizasse a simulação individual da situação de cada funcionário no enquadramento com antecedência em relação às assembléias que serão convocadas pelos sindicatos para a aprovação do PCR. O Banco concordou e informou ainda que vai promover seminários nas superintendências estaduais, com a participação de um funcionário de cada agência, para tirar dúvidas sobre o novo Plano. Quanto ao Plano de Funções, a Comissão Nacional considerou que de uma forma geral, todas as funções estão rebaixadas e explicitou várias divergências em relação à proposta elaborada pelo banco. Dentre elas, a discriminação de algumas funções de 8h, já que a jornada do bancário é de 6h e as outras duas deveriam ser pagas como hora extra. Outra questão é a disparidade de valores de algumas funções, como a de Técnico de Campo e a de Agentes de Desenvolvimento, já que ambas têm atribuições semelhantes, a CNFBNB quer o aumento do valor da função de Técnico de Campo. Assim, a Comissão Nacional decidiu não fazer a defesa do Plano de Funções, mas levar todas as divergências ao conhecimento dos funcionários para que eles se posicionem. Em relação à PLR, o BNB destacou que no dia 12 de fevereiro o Balanço Financeiro da instituição deverá ser aprovado pelo seu Conselho de Administração. A informação é que somente nesta data poderemos ter um quadro mais claro sobre o pagamento da PLR. O Banco admitiu que a expectativa é de lucro, mas que não pode mensurar ainda o valor. Tendo em vista o fechamento do acordo coletivo 2005/2006, a Comissão Nacional apresentou propostas de ajustes de redação em algumas cláusulas, o que foi aceito parcialmente, ficando algumas alterações para análise. Todas as modificações visam melhorar as condições do acordo, que será divulgado integralmente após a assinatura formal do acordo.
Fonte: Com dados do informe da CNFBNB/CNBCUT
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