O BNB teve em 2005 o melhor desempenho operacional de sua história.As aplicações atingiram a cifra Recorde de R$6,0 bilhões.A rentabilidade sobre o Patrimônio Líquido alcançou 11,4% ao ano, bastante elevado para os padrões de um banco com função social.O FNE registrou o melhor desempenho anual de sua história, contratando 530 mil financiamentos no total de R$ 4,2 bilhões. No PRONAF, foram aplicados R$ 1,0 bilhão superando em 22% a meta estabelecida para o exercício. O resultado financeiro atingido pelo BNB no ano passado teria sido muito mais expressivo, caso não se tivesse que contabilizar altas somas para débitos previdenciários, tributários e para ajustes de operações indevidamente escrituradas em balanços anteriores. Não fora esses ajustes, o lucro líquido teria sido de R$ 157 milhões, significando, quando dividido linearmente pelo número de funcionários, que cada empregado contribuiu com a formação de R$ 34.800,00 para a construção desse lucro. Está comprovado que o resultado final do banco, cantado e louvado na mídia pela alta administração, é fruto de horas extras sem remuneração prestadas pelo funcionalismo que, com responsabilidade e compromisso não se furta a colaborar, mas quer ver seu esforço reconhecido. Nada mais justo, portanto, que a direção do BNB atenda o pleito a ser colocado pela CNFBNB/CNB-CUT amanhã à tarde, na mesa de negociação. A reivindicação é pelo pagamento de um bonûs no valor de 50% da remuneração bruta de cada funcionário, como contrapartida à superação de todas as metas propostas no planejamento da instituição para o exercício de 2005. A CNFBNB/CNB-CUT orienta todos os funcionários a desacelerarem o rítimo de suas atividades amanhã, dia de negociação, e a participarem de ato no Passaré, às 13:00 do mesmo dia, como forma de mostrar sua insatisfação pelo baixo reconhecimento ao seu trabalho, demonstrado pela direção do banco. |