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25/05/2006 |
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Experiência Popular na Prefeitura |
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Proposta para a Cassi não agrada funcionalismo do BB |
Depois de três anos de negociações, o Banco do Brasil finalmente apresentou sua proposta para a Cassi. E causou profunda irritação nos representantes dos funcionários, com um projeto que cobra dos associados sua dívida de anos e anos de descumprimento do Estatuto.
Pela proposta, o banco continua descumprindo o Estatuto que define a contribuição patronal em 4,5% dos salários. Desde os tempos de FHC, o BB só paga 3% para os novos funcionários contratados após 1998. O banco quer aumentar a participação dos associados pós-98 de 3% para 3,75% dos salários e também quer estabelecer sua participação em 3,75%. Ou seja, em vez de pagar 1,5 por 1, como prevê o Estatuto, quer equiparar suas contribuições às do funcionário.
O BB também prejudica o associado da Cassi em sua proposta de criar a participação compulsória do associado em exames e eventos. “A Comissão de Empresa não concorda com uma proposta que tem como fundamento aumentar a taxação dos trabalhadores. Foi o banco que levou a Cassi à sua situação atual e agora deveria assumir as conseqüências”, afirmou William Mendes, da Comissão de Empresa. A proposta apresentada pelo banco também ignora o Plano Odontológico, reivindicação antiga do funcionalismo.
Os únicos pontos positivos da proposta ficaram por conta da assunção, por parte do banco, do custeio dos dependentes indiretos e de um aporte financeiro de R$ 120 milhões que se compromete a repassar em quatro anos, a título de investimento em serviços próprios da Cassi.
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