Banco Popular
O Banco do Brasil anunciou dia 15/5, em Brasília, a incorporação do Banco Popular do Brasil. Segundo o vice-presidente de varejo do BB, Milton Luciano dos Santos, a decisão faz parte de uma ação maior da instituição que quer atender melhor o segmento de menor renda, com rendimento mensal de até um salário mínimo (R$ 415,00). A continuidade ou não da marca Banco Popular dependerá do resultado de uma pesquisa a ser realizada junto a clientes. O atendimento, no entanto, não sofrerá mudanças.
Piso Salarial
O piso salarial da maioria das categorias que recebem baixa remuneração se aproxima cada vez mais do valor do salário mínimo, segundo balanço divulgado pelo Dieese. Entre os 169 pisos salariais negociados no ano passado na indústria 55% oscilaram entre um a 1,25 salário mínimo. Ficaram também nessa faixa 67% de 68 negociações na área do comércio; 49% de 102 pisos fixados na área de serviços e 89% de 25 pisos fixados na área rural. Entre os pisos de mais de dois salários mínimos, 4,5% foram fixados em 14 acordos feitos na indústria; 9% de nove pisos no comércio; 14% de 30 negociações na área de serviços, não tendo sido fixado nenhum piso acima de dois salários mínimos em 2007 no setor rural.
BB e o SFH
Na semana passada, o Banco do Brasil anunciou que começará a realizar operações de crédito imobiliário, através do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), entre junho e julho. A informação foi repassada pelo vice-presidente de Finanças, Mercado de Capitais e Relações de Investidores, Aldo Luís Mendes, no dia 14/5. A previsão é chegar a uma carteira de R$ 1 bilhão até o final do ano. Com isso, também poderá liberar o uso do dinheiro depositado nas contas do FGTS para abater no saldo devedor e também acessar os recursos do Fundo para este fim, mais baratos do que captar no mercado.
“O que está em jogo é a capacidade de o País crescer”
Do presidente do Ipea, Márcio Pochmann, em entrevista à Agência Carta Maior, sobre a importância de o Brasil buscar um ciclo de crescimento prolongado e qualificado.
Recorde
A criação de postos de trabalho formais bateu novo recorde histórico nos quatro primeiros meses de 2008, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. De acordo com o registro, foram gerados do começo do ano até abril 848.962 postos de trabalho com carteira assinada, equivalente ao crescimento de 2,93% no período. Em relação ao acumulado no primeiro quadrimestre de 2007 (701.619 vagas), o crescimento é de 21%. Nos últimos 12 meses, o nível de emprego formal cresceu 6,29%, o equivalente à criação de 1.764.735 novos postos.
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