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22/03/2007 |
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INFORME QUINTA-FEIRA, DIA 22/3 |
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Não há o que festejar no Dia Mundial da Água |
Aquecimento global, escassez e falta de saneamento, são algumas das principais preocupações que serão levantadas em todo o mundo hoje, dia 22/3, no Dia Mundial da Água. Este ano, a ONU chama para “afrontar” a escassez que, atualmente, atinge a 1 bilhão e 200 milhões de pessoas em todo o mundo. Os últimos dados também não são alentadores, pois em 20 anos, se não houver uma ação mais incisiva, o problema atingirá dois terços da população mundial.
O derretimento das geleiras vão diminuir consideravelmente o volume de água doce e nas regiões áridas a temperatura deverá aumentar, interferindo diretamente nas plantações e no modelo de vida de seus habitantes, que terão mais problemas para armazenar água. O principal desafio, afirma, é fazer com que o mundo tenha consciência do problema. E, diante dos dados da ONU, de que em 2025, serão 4 bilhões de pessoas sem acesso à água, se nenhuma providência for tomada agora, faz-se mesmo necessário que as entidades se mobilizem para combater a escassez do líquido.
No Brasil, a organização reúne autoridades e integrantes da sociedade civil num grande ato em Foz do Iguaçu (PR). O momento servirá para a assinatura de um pacto nacional pela conservação das águas no Brasil, além de debates e apresentações de experiência bem sucedidas para o combate à escassez da água. Já em Belo Horizonte (MG) onde acontece até amanhã, 2/3, o 6º Fórum das Águas para o Desenvolvimento Sustentável, o tema central não poderia deixar de ser outro: a transposição ou a revitalização do Rio São Francisco.
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