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19/04/2007 |
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INFORME QUINTA-FEIRA, DIA 19/4 |
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Bradesco: Sindicato cobra fim das demissões no Ceará |
Representantes do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) e da direção do Bradesco se reuniram ontem, dia 18/4, na sede da Contraf/CUT, em São Paulo. Os bancários cobraram do banco o fim das demissões no Estado, especialmente entre os funcionários oriundos do Banco do Estado de Ceará (BEC), comprado pelo Bradesco em 22/12/2005. Participaram da reunião Marcos Saraiva, presidente do SEEB/CE, e os diretores Robério Ximenes, Erotildes Teixeira (ambos oriundos do BEC) e Carlos Henrique, além de Jorge Geraldo Palermo Ferraz, diretor executivo da Contraf-CUT.
De janeiro de 2006 até 12/4/2007, o Bradesco demitiu 217 funcionários, sendo que cerca de 200 vieram do antigo BEC. Os sindicalistas denunciam ainda a prática de assédio moral. O sindicato tentou realizar uma pesquisa sobre o tema, mas foi impedido nas agências do banco.
“Solicitamos a suspensão das demissões, mas o banco se negou a firmar qualquer pacto em relação a isso”, diz Robério Ximenes. Os representantes do banco disseram apenas que iriam estudar o por quê desse grande número de demissões. “Se o processo persistir, o sindicato buscará todos os meios, em nível nacional e local, para parar esse desmonte do antigo BEC. Não aceitaremos a maneira como os funcionários têm sido tratados”, defende Ximenes.
Saúde – Outra questão tratada foi a situação do Saúde Bradesco no Ceará. O Bradesco, que tinha 400 agências no Estado, passou a 860 com a aquisição do BEC. No entanto, o quadro de médicos e hospitais credenciados permanece o mesmo. “Temos cidades no interior do estado onde não existia Bradesco e que no ano não ocorreu sequer um credenciamento, seja de médico ou hospital”, relata Robério. O banco ficou de estudar como resolver a situação.
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