|
|
 25/04/2007 |
 |
INFORME ESPECIAL DO BANCO DO BRASIL |
 |
|
|
Informe Especial: Bancários do BB se unem contra a terceirização |
O presidente da Contraf-CUT, Vagner Freitas, enviou na sexta-feira, dia 20/4, um ofício ao ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, relatando o processo de terceirização que vem ocorrendo no Banco do Brasil, na contramão das diretrizes do governo do presidente Lula, e pede audiência para expor com mais profundidade o que vem fazendo a direção do banco.
Cita o documento que: “O Banco do Brasil vem adotando prática de terceirização, principalmente em suas centrais de atendimento no Paraná, em São Paulo e, outro, em implantação na Bahia. Com a contratação da Cobra Tecnologia pretende também terceirizar o processamento dos documentos do auto-atendimento (em fase de implantação em Fortaleza, Brasília, Belo Horizonte e São Paulo).
A terceirização atinge diversos setores do banco, tais como: processamento de envelopes de caixa, SESMT, call center, NUCAC – e a implantação dos correspondentes bancários, dentre outros. O BB firmou convênio com a Visanet e, a partir de agora, todos os estabelecimentos que possuírem terminal da operadora de cartões vão poder atender a demanda dos correntistas no pagamento de contas.
Além disso, será feita ainda uma reestruturação das agências e Gerel que pode trazer enxugamento do quadro de funcionários e corte de comissões. A reestruturação das agências deve iniciar já no dia 2/5 e da Gerel a partir de 21/5.
Isso representa precarização das condições de trabalho, salários irrisórios, assédio moral e provoca adoecimentos e alta rotatividade, barateando e transferindo serviços que deveriam ser feitos pelos próprios empregados do Banco do Brasil. A prática do BB está na contramão dos objetivos do governo Lula, de melhorar as condições de vida e de trabalho da maioria da população.
O diretor do Sindicato dos Bancários Leirton Leite reprova essa postura do banco. “A onda de terceirização causa uma série de prejuízos para os trabalhadores, além de sobrecarregar os empregados dos estabelecimentos comerciais, que não ganham por prestar tais serviços. Quem mais sofre é a categoria bancária, com a possibilidade das demissões e descomissionamentos”, avalia.
Diante desse quadro, o Sindicato dos Bancários do Ceará reafirma a necessidade de mobilização e luta contra esse esquema absurdo de terceirização praticado pelo Banco do Brasil, que apesar dos altos lucros, não proporciona melhorias para os bancários e clientes. |
|
|
|
|
