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31/05/2007 |
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INFORME QUINTA-FEIRA, DIA 31/5 |
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Segurança Bancária no Brasil é frágil e ineficiente, aponta Seminário |
A segurança bancária no Brasil é insuficiente, mal organizada e está aquém dos padrões internacionais. Tanto que foi aqui o segundo maior assalto a banco do mundo, no Banco Central de Fortaleza, em 2006. Durante o 3º Seminário Nacional de Segurança Bancária, que aconteceu nesta quarta-feira, 30/5, as falhas ficaram evidentes e também a falta de proteção à vida dos bancários, vigilantes, clientes e população em geral.
O seminário foi promovido pela Contraf-CUT, Federação dos Bancários do Paraná, Sindicato dos Bancários de Curitiba e Região e Sindicato dos Vigilantes de Curitiba e teve a participação de mais de 160 pessoas.
A sistematização dos dados sobre segurança bancária é precária. Tanto que intelectuais e pesquisadores chegaram a fazer um manifesto para pedir maior clareza sobre o tema. Há Estados, onde a legislação obriga que a Secretaria de Segurança Pública divulgue os dados, como é o caso do RS, SC, SP, RJ e MG.
Um dos momentos mais importantes do Seminário foi a apresentação de uma pesquisa coordenada pelo especialista em segurança da Unicamp, Cleber Lopes. A pesquisa mostra que na proporção, São Paulo é o Estado que tem o maior risco no interior das agências. O Rio Grande do Sul aparece em segundo lugar, seguido por Santa Catarina e Rio de Janeiro. A estimativa foi feita levando em consideração o número de agências em cada Estado e o volume de ocorrências.
Ao final do seminário, os participantes elaboraram a carta de Curitiba com as principais reivindicações das entidades presentes. Umas das principais é a criação de uma central de monitoramento em tempo real integrada com as policias civil e militar e as secretarias de segurança pública. Outra reivindicação foi a mudança do layout das agências para resguardar o sigilo das transações financeiras, impedir a observação dos caixas e facilitar o posicionamento dos vigilantes.
Os participantes também reivindicaram a atualização da lei 7.102, de 1983, que rege a segurança privada no País e cobraram a aplicação da portaria da Policia Federal que estabelece dois vigilantes por agencia bancária. |
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