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12/07/2007 |
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INFORME QUINTA-FEIRA, DIA 12/7 |
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Contraf-CUT debate insegurança bancária com o ministro da Justiça |
A Contraf-CUT reúne-se no próximo dia 24/7 com o ministro da Justiça, Tarso Genro, para denunciar o descaso dos bancos com a violência contra as agências e postos bancários. A Confederação quer discutir o problema e garantir o apoio do Ministério da Justiça na luta pela segurança bancária. A audiência será às 16h, na sede do Ministério em Brasília. Além de Tarso Genro, participa da reunião o secretário-executivo do Ministério, Luis Paulo Barreto.
“Depois de muitas tentativas, conseguimos agendar uma audiência com o ministro. O problema da segurança bancária vem crescendo a cada ano e agora chegamos num nível alarmante. Precisamos agir imediatamente e, já que o diálogo com a Fenaban não avança, vamos levar o problema ao Ministério da Justiça”, diz o secretário-geral da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro.
Segundo o dirigente, a estratégia de sensibilizar as maiores autoridades sobre segurança do País começou em abril, quando a Contraf-CUT se reuniu com o secretário nacional de Segurança Pública, Luiz Fernando Corrêa. Na audiência, o secretário disse que o problema é preocupante e que é preciso encontrar uma forma de os bancos assumirem a sua responsabilidade para conter o crescente número de assaltos.
“A insegurança vem aumentando por causa de problemas que os bancários denunciam há muito tempo. E permanecem sem soluções. Falta porta giratória com detector de metais nas agências e, principalmente, no auto-atendimento. As agências vivem sem sistema de alarme ou com defeito. O número de vigilantes é insuficiente e sem treinamento. Os bancos brincam com a vida das pessoas e é contra isto que estamos lutando”, afirma Cordeiro.
Ccasp - A Contraf-CUT vai apresentar ao ministro Tarso Genro o trabalho que os bancários tem desempenhado na Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Pública (CCasp), órgão que pertence ao próprio Ministério da Justiça. Por meio da Ccasp, os bancos têm sofrido uma enxurrada de autuações por causa do descaso com a segurança. |
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