|
|
16/08/2007 |
 |
INFORME QUINTA-FEIRA, DIA 16/8 |
 |
|
|
Sem diálogo, Yeda aprova fundos com venda do Banrisul |
A ocupação do plenário da Assembléia Legislativa do RS por bancários, professores, servidores públicos estaduais e dirigentes da CUT impediu na tarde da terça-feira, dia 14/8, a votação dos projetos do governo Yeda que criam fundos financeiros com o dinheiro da venda de ações do Banrisul.
Os deputados da base aliada da governadora então se deslocaram até o plenarinho, no terceiro andar do prédio, onde aprovaram às escondidas por 30 votos a favor e quatro contrários os projetos que sequer foram discutidos com a população. As bancadas do PT e PDT, exceto o deputado Rossano Gonçalves, se negaram a participar da retomada da sessão sem a presença da sociedade.
A decisão de efetuar a ocupação foi a resposta do movimento social diante da negativa da base aliada em retirar os projetos para discuti-los com a sociedade. Uma audiência pública já estava inclusive agendada para hoje, 16/8, na Comissão de Serviços Públicos.
Os trabalhadores também se manifestaram contrários à venda do Banrisul. "Não, não, não à privatização", foi a palavra-de-ordem mais repetida. E aproveitaram para reforçar a campanha em defesa do banco público dos gaúchos. Ao final, todos se deram as mãos e cantaram com emoção o hino riograndense.
Bancários em defesa do Banrisul – O diretor do Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Sul, Antonio Carlos Pirotti, avalia que caiu a máscara do governo Yeda e da sua base aliada. "Eles disseram que tinha sido criado um fundo de reserva, o que mostra a intenção de usar o dinheiro da venda de ações para as despesas correntes do governo, o que é uma ilegalidade", frisou.
|
|
|
|
|