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13/12/2007 |
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INFORME QUINTA-FEIRA, DIA 13/12 |
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Diretores do SEEB/CE visitam agência assaltada em Pedra Branca |
Os diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará (SEEB/CE) Bosco Mota, Erotildes Teixeira, Ribamar Pacheco e Telmo Nunes, visitaram hoje, 13/12, a agência do Bradesco de Pedra Branca, a 285 quilômetros de Fortaleza. Na segunda-feira, 10/12, quatro homens fizeram cerca de 15 pessoas reféns, entre elas toda a família do gerente da agência, durante 12 horas.
Pouco antes do início do funcionamento do banco, os assaltantes obrigaram o gerente e o tesoureiro a retirarem todo o dinheiro do cofre e entregá-lo ao grupo. Segundo a Polícia, o tesoureiro foi sensibilizado pelo próprio gerente, pois nenhum familiar do tesoureiro estava em poder dos criminosos. Além dos familiares do gerente, alguns vizinhos que teriam percebido a ação foram rendidos na casa do alvo da quadrilha.
De acordo com a Polícia, os assaltantes deixaram a residência do gerente em um carro, e levaram dois filhos do funcionário do banco. O veículo e os reféns foram liberados no distrito de Catolé, em Boa Viagem, cerca de 20 quilômetros de Pedra Branca. Para a Polícia, a quadrilha planejou bem o assalto, mas teria perdido o contato com um carro do resgate (restante da quadrilha), por não contar que a área não possui cobertura de telefonia celular. Os assaltantes então teriam entrado na mata.
A Polícia somente foi comunicada do assalto às 9 horas, pelo tesoureiro do banco, depois que os filhos do gerente foram liberados pela quadrilha. Cerca de 40 policiais de oito municípios fizeram um cerco na região, mas até o início da noite ninguém havia sido preso. Através de fotos dos cadastros das delegacias das cidades do Sertão cearense, as vítimas teriam reconhecido os quatro assaltantes.
Segundo ainda a Polícia, os quatro homens conheceriam a região e já teriam praticado outros assaltos em pelo menos cinco municípios.
Em depoimentos, as vítimas que ficaram em poder dos assaltantes contaram à Polícia que a quadrilha fez muita pressão psicológica, mas que não chegou a agredir ninguém. Segundo uma das pessoas mantidas em cárcere, o pior momento foi quando o gerente deixou a casa para buscar o dinheiro. Os assaltantes garantiram que, caso o gerente denunciasse o grupo à Polícia, todos na casa iriam morrer. A quadrilha teria até iniciado a lista de quem seria fuzilado primeiro. Além dos filhos do gerente, outras crianças também foram feitas reféns na residência. O banco não divulgou o montante levado pelos assaltantes.
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