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  22/12/2005
Edição 911 de 22 a 31 de dezembro de 2005

BANCOS PRIVADOS

UNIBANCO: funcionalismo termina o ano sem avanço nas negociações

O lucro líquido do Unibanco foi de R$ R$ 1,329 bilhão nos primeiros nove meses deste ano. A alta foi 46,4% em relação ao mesmo período de 2004. O índice de eficiência chegou a 51,4%, menor do que os 61,2% do igual intervalo do ano anterior.

Essa eficiência medida pelos banqueiros está baseada no esforço absurdo dos funcionários, que devem ser reconhecidos pelo empenho e pela construção do lucro. Mesmo assim, continua demitindo seus funcionários sem justa causa com justificativas patéticas, que mostra toda a falta de compromisso social do Unibanco.

Neste ano apesar da crescente lucratividade, a direção do banco esse ano não demonstrou empenho em solucionar os graves problemas de que os funcionários têm sido vítimas, como as demissões e o impacto das sucessivas reestruturações promovidas pela empresa. Outra grave distorção é o PRU – programa interno de participação nos lucros que deveria ser pago linearmente a todos os bancários do Unibanco, sem distinções.

“Apesar do lucro alto, o banco continua tratando seus funcionários com total falta de respeito. A categoria unificada deve continuar na luta participando nas ações e reuniões com o banco e contribuir com as denúncias, para que assim a direção do Unibanco perceba que deve tratar seus funcionários com dignidade e respeito”, conclui o diretor do Sindicato e funcionário do Unibanco, Alex Citó.


HSBC: Funcionários esperam melhores condições de trabalho em 2006

O HSBC teve um lucro recorde de R$ 426 milhões. O lucro é 124% superior ao do ano anterior, aumentando a participação do resultado mundial da empresa. As receitas com prestação de serviços também cresceram 32,77%, passando de R$ 8,8 bilhões para R$ 11,79 bi. Como nos demais bancos, cerca de 20% do lucro é oriundo das empresas que investiram pesado no segmento de crédito. Outros fatores que contribuíram foram as altas taxas de juros e tarifas por prestação de serviços e produtos.

As reivindicações específicas terão continuidade nas discussões com a direção do banco com os quatro pontos principais: padronização do horário de atendimento, contratações, revisão do PCS e terceirização dos serviços.

Um banco, com crescimento na lucratividade de 58% com relação ao mesmo período do ano passado, que determina a ampliação do horário de atendimento sem geração de emprego sobrecarregando os funcionários e que cobra de seus clientes tarifas elevadas, não merece respeito da sociedade. O movimento sindical e os bancários querem a ampliação do horário de atendimento, porém com a criação de novas vagas e oportunidades de emprego, proporcionando assim, melhores condições de atendimento aos clientes.


REAL: Demissão de 1.500 empregados marca a falta de respeito do banco em 2005

Os bancos privados continuam demitindo, e o Banco Real não fica para trás. Continua eliminando seus funcionários, com aquele velho e manjado discurso mentiroso: não se enquadrou no perfil da empresa. O banco holandês gerou somente no Brasil um lucro de 331 milhões de euros no último trimestre. O lucro global do grupo foi de 1,2 bilhão de euros, com crescimento de 35% sobre o resultado do terceiro trimestre de 2005. Incluindo-se a operação da Real Seguros, o Brasil respondeu por 27,6% do resultado (11,3% sem a operação).

O banco ABN-REAL, anunciou esse ano a demissão de 1.500 pessoas durante os próximos 18 meses, após a transferência de suas atividades de informática a cinco empresas. O contrato custará 1,8 bilhão de Euros ao ABN-REAL, e a demissão de 1.500 funcionários que vão ficar desempregados. Esta medida é parte de um plano com que o banco espera conseguir economizar 600 milhões de Euros anuais a partir de 2007.

Questiona-se então os bancários e a sociedade se os projetos de ação social do ABN-REAL tem de fato preocupações com seus funcionários e com o meio ambiente em que estão inseridos. Portanto, podemos assegurar que cai a máscara do banco quando o assunto é relacionamento com empregados e com o movimento sindical.

Aplicar as táticas do aumento de lucro via terceirização de serviço é um mal que aflige não só os empregados do ABN REAL, mas principalmente os clientes, que se tornam cada dia mais vulneráveis à quebra de sigilo bancário e de dados pessoais.


ITAÚ: Comissão de Empresa consegue aumento da PLR

O Itaú registrou lucro líquido de R$ 3,827 bilhões de janeiro a setembro deste ano, 39,4% a mais do que em igual período de 2004. No terceiro trimestre, o lucro líquido ficou em R$ 1,352 bilhão, com alta de 47% sobre os mesmos meses do ano anterior. O lucro por ação do banco aumentou 41,7%, com o valor passando de R$ 24,24 para R$ 34,35 nos primeiros nove meses deste ano e a rentabilidade anual alcançou 34,8% sobre o patrimônio líquido. O juro distribuído aos acionistas totalizou R$ 1,318 bilhão nos nove meses, na proporção de R$ 11,83 por ação.

Neste ano, o banco completou 60 anos em clima de festa face aos resultados alcançados fruto do suor de seus funcionários. E para que os mesmos não ficassem à margem quanto a participação maior na distribuição desse lucro, a Comissão de Organização dos Empregados (COE-Itaú) junto com os sindicatos, CNB/CUT e Fetec/NE iniciaram uma campanha específica de reivindicação junto ao banco, cujo resultado já começou a aparecer no que tange ao aumento da PLR.

Em negociação realizada entre a COE-Itaú e o banco, os representantes conseguiram arrancar do banco uma PLR de R$ 850,00 sendo distribuído para todos os funcionários do Itaú. Essa conquista trata-se de um avanço nas negociações específicas.

Segundo Ribamar Pacheco, diretor do Sindicato, vice-presidente da Fetec/NE e que representa o Nordeste na Comissão de Negociação, “esta conquista foi fruto da competência da Comissão juntamente com a CNB/CUT, que em nível nacional mobilizou e organizou os funcionários do banco para juntos reivindicarem aquilo que julgo ser direito dos mesmos.”

Esta foi a primeira reivindicação da campanha especifica a ser acordada entre a Comissão de Empresa dos Funcionários e o banco, ficando as demais questões específicas, como AGIR, auxílio educação, enquadra-mento sindical, plano de saúde e previdência complementar a serem discutidas e negociadas, de forma permanente, a partir de janeiro de 2006.


Bradesco: Sindicato continuará à frente das questões trabalhistas em 2006

O Bradesco obteve um lucro líquido de R$ 4,051 bilhões nos primeiros nove meses deste ano. O crescimento foi de 102,3% em relação ao mesmo período do ano passado. Entre os bancos que divulgaram o balanço do período, o Bradesco foi o que mais lucrou, superando até mesmo o Itaú, que arrecadou R$ 3,827 bilhões.

O melhor resultado do sistema financeiro precisa ser revertido em salário justo, condições dignas de trabalho, uma PLR maior, auxílio-educação e a contratação de mais funcionários para reduzir a pressão e as filas, com a prestação de atendimento digno à população.

No final de junho, a isenção da cobrança de tarifas para a manutenção de conta corrente, saque e transferência no auto-atendimento, cheque especial, talão de cheques e fone-fácil representou uma conquista histórica para os funcionários depois de anos de negociação.

Para o diretor do Sindicato e funcionário do Bradesco, Telmo Nunes, “esse ano, o Bradesco teve um crescimento maior que nos outros anos. O banco ficou mais rico e com isso esperamos que esse crescimento possa se dar de forma abrangente e solidária. Nossa pauta de reivindicação está colocada e esperamos uma resposta positiva por parte da direção do banco. Foi um ano difícil para o quadro de funcionários, onde tivemos que enfrentar o desemprego, e buscamos conquistar melhorias salariais e boas condições de trabalho. Tudo isso, fez com que os funcionários tivessem um melhor amadurecimento nas questões trabalhistas e a compreensão de que somente com a unidade dos trabalhadores ficamos mais fortes”, o Sindicato dos Bancários do Ceará esteve e vai está sempre à frente das questões que envolvem os trabalhadores bancários, buscando dignidade e respeito nos locais de trabalho.

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