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10/03/2008 |
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INFORME SEGUNDA-FEIRA, DIA 10/3 |
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Contraf-CUT cobra fim das demissões e da carência de pessoal no Santander |
Em reunião do Comitê de Relações Trabalhistas realizada na última sexta-feira, dia 7/3, a Contraf-CUT cobrou da direção do Grupo Santander o fim das demissões imotivadas que continuam ocorrendo nas agências e departamentos. Para a representação dos bancários, esses desligamentos agravam a carência de funcionários, o que aumenta as filas e prejudica o atendimento e, consequentemente, a imagem do banco no mercado.
O presidente da Afubesp, Paulo Salvador, chegou a questionar os representantes do banco se as demissões não estariam sendo feitas já pensando na fusão entre o Santander e o ABN AMRO Real. Gilberto Trazzi, superintendente de Relações Sindicais, negou essa relação, jogando a responsabilidade para os gestores. Segundo ele, os desligamentos atendem decisões das próprias unidades. A Contraf-CUT voltou a insistir que esses cortes não se justificam e cobrou a reintegração dos demitidos. O banco respondeu que irá analisar individualmente os casos que vierem a ser apresentados pela representação.
Outro tema importante tratado no Comitê foi o problema enfrentado pelos funcionários afastados por problemas de saúde quando retornam ao trabalho. O banco não tem efetuado o desconto dos valores pagos a título de antecipação do benefício previdenciário no momento apropriado, o que causa um acúmulo da dívida a ser debitada no momento da volta do empregado à ativa. Some-se a isso o fato de as mensalidades da Cabesp e do Banesprev também deixarem de ser cobradas durante o período, tem-se um grande transtorno para esses trabalhadores, que terão que pagar tudo de uma vez. A reivindicação é que seja definida uma regra, de modo que não haja acúmulo dos débitos e o funcionário não seja prejudicado. O banco faria o débito dos valores antecipados assim que o empregado receber os primeiros pagamentos do INSS.
A Contraf também denunciou que vários trabalhadores portadores de LER/Dort, com alta no INSS ou reintegrados por decisão judicial, estão sendo realocados nos núcleos de processamento, como em São Paulo e Porto Alegre, o¬nde não têm atividades para desempenhar.Estas pessoas estão sendo discriminadas e vítimas de assédio moral. A representação defendeu que esses trabalhadores retornem aos seus setores de origem ou sejam realocados em outras unidades do banco, o¬nde possam exercer atividades compatíveis com suas restrições. O Santander alegou que há funcionários que não aceitam realocação. Entretanto, prometeu solucionar os casos apresentados. |
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