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15/04/2008 |
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INFORME TERÇA-FEIRA, DIA 15/4 |
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Centrais Sindicais: Dia 28 de maio será um Dia Nacional de Lutas |
Em ato unitário das centrais sindicais realizado ontem (14/4) em São Paulo, o presidente nacional da CUT, Artur Henrique, alertou para a necessidade de “colocar o Brasil em movimento num grande Dia Nacional de Luta, que afirme a pauta positiva dos trabalhadores”.
As centrais decidiram realizar paralisações em diferentes setores de atividades e mobilizações de rua, por todo o Brasil, no dia 28 de maio, já batizado de Dia Nacional de Lutas e Mobilizações pela Redução da Jornada de Trabalho sem Redução de Salários e pela Ratificação da 151 e 158. “Vamos organizar paralisações de uma hora, atraso na entrada dos turnos, mobilizações na porta de fábricas e empresas, panfletagem. Nosso objetivo é chamar a atenção da sociedade e pressionar o Congresso pela nossa agenda, a agenda da classe trabalhadora”, afirmou Artur. De acordo com ele, “o País vive um momento de crescimento econômico que precisa se converter cada vez mais em desenvolvimento sustentável, com valorização do trabalho, geração de emprego e renda”.
De forma unificada, as centrais escolheram o 28 de Maio como Dia Nacional de Lutas e Mobilizações destacando que “A hora é agora; reduzir a jornada é gerar empregos”.
No manifesto de convocação do 28 de Maio, as centrais esclarecem que “a luta dos trabalhadores pela redução da jornada de trabalho sem redução de salários é histórica e torna-se mais efetiva, com maiores possibilidades de vitória, quando travada nos momentos, como o atual, de crescimento da economia e dos salários, quando as empresas prosperam. Aliada à necessária redução da taxa de juros, será uma importante medida para a geração e distribuição democrática da renda e para o desenvolvimento do País”.
Representando o Dieese, Ademir Figueiredo destacou os perversos efeitos provocados pela extenuante jornada de trabalho, que além da fadiga e das doenças, provoca acidentes. “É preciso pensar além do efeito monetário, os perversos impactos sobre o processo de trabalho, ditado pelos interesses do capital. O trabalhador brasileiro mora distante, o que acaba aumentando em muito a média de deslocamento, principalmente nos grandes centros e a redução da jornada vai ajudar a civilizar a sociedade”, declarou. |
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