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18/07/2008 |
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INFORME SEXTA-FEIRA, DIA 18/7 |
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Banco do Brasil atenta contra Estado de Direito |
No último dia 7/7, o Banco do Brasil demitiu todo o corpo de advogados no Rio Grande do Norte e no Maranhão e descomissionou os chefes das AJURE. Trata-se de mais um capítulo da história de desmandos da diretoria do banco.
Os trabalhadores têm duas coisas em comum: primeiro, não havia nenhum motivo razoável para suas demissões. Segundo, estavam incluídos em ação judicial contra o banco exigindo o pagamento de 7ª e 8ª horas trabalhadas ou pleiteando jornada de 4 horas para advogados.
“Os trabalhadores foram interpelados pela DIJUR há cerca de um ano sobre o tema, o que deixa claro que se trata de retaliação do banco”, afirma Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa do Banco do Brasil da Contraf/CUT (CE BB). “Não é possível que um trabalhador seja demitido por lutar por seus direitos, ainda mais quando se trata daqueles que devem defender o banco legalmente”, lamenta.
O Sindicato dos Bancários do Rio Grande do Norte conseguiu na Justiça a reintegração dos quatro advogados. Os trabalhadores voltaram ao trabalho no dia 14/7, na presença de um oficial de justiça. No Maranhão, o Sindicato obteve o apoio da OAB local e está buscando, pela via judicial, o reparo desse absurdo. A Contraf/CUT está buscando apoio de entidades nacionais no sentido de impedir que o Banco do Brasil cometa mais uma atrocidade contra seus trabalhadores. |
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