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18/07/2008 |
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INFORME SEXTA-FEIRA, DIA 18/7 |
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25 anos da CUT: ramos relatam experiências em seus locais de trabalho |
O segundo dia do seminário sobre organização sindical foi marcado por um intenso debate que abriu a possibilidade de diversas categorias relatarem o processo de organização em seus locais de trabalho. Contribuições importantes foram dadas por Francesca Redavid (CGIL) que contou a experiência na Itália e pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC e diretor executivo da CUT Nacional, José Lopes Feijóo, que falou sobre os 25 anos da CUT.
Segundo a representante da CGIL, a diferença está nas condições, porém, os problemas são semelhantes como a precarização, PLR e a terceirização.
Ao falar sobre os 25 anos da CUT, Feijóo fez um resgate de datas citando as grandes greves e conquistas da classe trabalhadora nesse período. “A CUT foi constituída com base na liberdade e autonomia, por nova estrutura sindical, pelo fim do imposto sindical e pelo fim do poder normativo da Justiça do Trabalho – e são esses princípios que temos que reafirmar”, enfatizou.
Ramos – Vagner Freitas, presidente da Contraf falou da organização bancária e a classificou como uma das mais bem estruturadas.
Carlos Ramiro (Carlão), da APEOESP (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo), contribuiu afirmando que a experiência do movimento sindical brasileiro deu a oportunidade de organização para vários ramos apresentarem suas pautas. “São as nossas organizações que nos dão a capacidade de mobilização e de conquistas”.
A agricultura familiar, diferenciada por se organizar no campo, também foi explicada pela representante da Fetraf-Sul, Adriana Antunes de Souza, que apontou como uma das principais estratégias o mutirão. Segundo ela, é nele que acontece o debate de pautas e lutas que devem ser encaminhados à CUT, além de um levantamento das principais demandas. Durante o mutirão também e feita a sindicalização e o discurso da organização de base. |
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