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21/08/2008 |
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INFORME QUINTA-FEIRA, DIA 21/8 |
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Bancários lutam por mais contratações na Campanha 2008 |
A economia brasileira gerou 203.218 novos postos de trabalho em julho, elevando para 1.564.606 o número de novos empregos nos sete primeiros meses de 2008, segundo o balanço do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho. Isso representa um aumento de 5,4% em relação a dezembro do ano passado e a maior quantidade de empregos novos criados no Brasil desde o primeiro semestre de 2004.
O segmento da economia que mais gerou postos de trabalho foi a agricultura (271.970), um aumento de 18,14% em relação a dezembro passado. O setor de serviços deu um incremento de 490.105 novos trabalhadores com carteira assinada (4,29%) no mesmo período.
Já as instituições financeiras, o segmento que mais ganha dinheiro na economia, contrataram apenas 16.403 trabalhadores entre janeiro e julho, aumento de apenas 2,88% - índice que é a metade da elevação de emprego da economia.
A reivindicação pela contratação de mais trabalhadores e pelo fim das demissões é uma resposta efetiva à queda das condições de trabalho dos bancários. Um número cada vez menor de bancários está nas agências e departamentos para lidar com um crescimento grande do setor bancário, com mais contas e operações de crédito.
Dados apresentados pelo Dieese/SP durante o Encontro Temático sobre Emprego, realizado na 10ª Conferência Nacional dos Bancários, demonstraram uma redução dos postos de trabalho em 44% nos últimos 15 anos no setor bancário.
Para tentar combater esse quadro, duas novas cláusulas foram incluídas na pauta de reivindicações dos bancários deste ano. Uma delas reivindica a criação de Comitês de Relações Trabalhistas em todos os bancos, para manter um canal constante entre trabalhadores e empresas para a resolução de conflitos. A outra exige a garantia de emprego de no mínimo três anos para todos os trabalhadores em caso de fusões entre empresas. |
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