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15/09/2008 |
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INFORME SEGUNDA-FEIRA, DIA 15/9 |
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Bancários e banqueiros voltam a negociar amanhã, 16/9 |
O Comando Nacional dos Bancários volta à mesa de negociações com a Fenaban na terça e quarta-feira, dias 16 e 17/9. Na pauta, além das pendências de saúde e condições de trabalho, segurança bancária, igualdade de oportunidades, têm início os debates sobre emprego e cláusulas econômicas.
Na última rodada, realizada no dia 9/9, o saldo foi o texto para a cláusula de combate ao assédio moral, a retomada da comissão de segurança bancária e proposta para uma política de reabilitação para trabalhadores afastados por motivo de saúde.
Econômicas – Os bancários exigem aumento de 13,23% (inflação mais aumento real de 5%), vale alimentação e auxílio-creche de R$ 415,00; e vale-refeição de R$ 17,50 por dia. A PLR reivindicada é de três salários mais valor fixo de R$ 3.500,00, sem teto, nem limitador.
Para o piso, é cobrado aumento progressivo, em três anos, até atingir o valor do Dieese (R$ 2.074,00), sendo incorporado 50% da diferença entre o piso da categoria (R$ 921,49) e o piso do Dieese neste ano, 25%, em 2009, e outros, 25% em 2010. Desta forma, neste ano, o piso da categoria passaria a valer R$ 1.497,75 para escriturários, R$ 1.947,07 para caixas e tesoureiros, R$ 2.321,50 para primeiro comissionado, e R$ 3.369,93 para gerente. Além do reajuste salarial, os bancários querem regrar a remuneração variável. A reivindicação é de distribuição de 5% da receita de prestação de serviços de forma igualitária entre todos os bancários. O pagamento deverá ser feito após a publicação do balanço trimestral.
Além disso, 10% de toda a produção da agência deve ser distribuída entre os trabalhadores da unidade.
Emprego – Os bancários querem defender os empregos, com a ratificação da Convenção 158 da OIT, que proíbe dispensas imotivadas. Reivindicam, ainda, o cumprimento da jornada de 6 horas e a contratação de mais funcionários, estabelecendo efetivo mínimo para o atendimento aos clientes. |
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