
Falta segurança
A Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada, coordenada pela PF, informa que os bancos mais uma vez bateram recorde nas multas recebidas por infrações à legislação de segurança, com 3.040.500 UFIRs em condenações. Foram julgados 520 casos, dos quais 300 eram ligados ao setor financeiro. O recordista de condenações foi o Bradesco, com 134 processos julgados e 1.211.000 UFIRs aplicados em multas, seguido por Caixa, Unibanco e Santander. A infração que mais apareceu foi transporte irregular de numerário, com mais de 50 casos julgados apenas do Bradesco dessa infração.
Medidas anti-crise
O Governo anunciou um “pacote de bondades”, com a criação de novas alíquotas do Imposto de Renda Pessoa Física, a redução do IOF para operações de crédito e isenções IPI para o setor automotivo. A nova tabela do IR prevê isenção para quem ganha até R$ 1.434,00 alíquota de 7,5% para quem ganha mais de R$ 1.434,00 até R$ 2.150,00, de 15% para quem ganha mais de R$ 2.150,00 até R$ 2.866,00, de 22,5% para quem ganha mais de R$ 2.866,00 até R$ 3.582,00 e de 27,5% para quem ganha mais de
R$ 3.582,00.
CNH gratuita
O Governo do Estado enviou para apreciação na Assembléia Legislativa um projeto que institui a gratuidade das taxas necessárias para obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para pessoas de baixa renda. Quem não tiver condições de pagar as taxas para conseguir a CNH poderá participar, a partir de 2009, do Programa Popular de Formação, Educação, Qualificação e Habilitação Profissional. São 24 mil carteiras de habilitação gratuitas que o Estado espera conceder em 2009. Atualmente, o processo de obtenção da CNH custa entre R$ 600,00 e R$ 700,00, e, no próximo ano, ficará R$ 100 mais caro. Para valer em janeiro de 2009, o projeto precisa ser votado ainda esta semana.
Taxa de juros
As instituições financeiras continuam apertando o crédito, e a taxa de juros para o empréstimo pessoal em dezembro já é a mais elevada desde 1999. De acordo com pesquisa da Fundação Procon de São Paulo, a taxa média cobrada pelos principais bancos para a modalidade ficou em 6,25% ao mês (107,06% ao ano), igualando-se à marca registrada em abril de 1999 e representando a maior taxa média desde março do mesmo ano, quando os juros eram de 6,77% ao mês.
“O Banco Central e o Comitê de Política Monetária (Copom) patinam em meio à crise, sabotam o princípio de desenvolvimento e jogam contra os empregos e os salários, que devem ser prioridade absoluta na conjuntura em que nos encontramos”
Disse Artur Henrique, presidente nacional da CUT, ao criticar o Copom por manter a taxa básica de juros em 13,75%
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