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03/12/2008 |
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INFORME QUARTA-FEIRA, DIA 3/12 |
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Bancários defendem no Congresso proteção ao emprego |
A necessidade de proteger empregos no sistema financeiro em meio a crise internacional foi levada ao Congresso Nacional, dia 2/12. Os bancários reuniram-se com o deputado João Paulo Cunha, relator da MP 443 na Câmara, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal adquirirem instituições financeiras. Os trabalhadores defenderam a inclusão de cláusulas de proteção ao emprego nas medidas tomadas pelo governo para injetar crédito na economia e garantir liquidez ao mercado. Os bancários também discutiram o assunto com o senador Aloísio Mercadante, que se propôs a convocar uma audiência pública, em que participariam trabalhadores e empresários de vários setores, para debater o emprego na crise.
Novo encontro – Os bancários voltam ao Senado, onde se reúnem com Valter Pereira, relator da MP 443 na Casa. A proteção ao emprego, assim como a aprovação da Convenção 158 da OIT, que inibe dispensas imotivadas, também faz parte das reivindicações que serão defendidas, nesta quarta-feira, dia 3/12, na 5ª Marcha dos Trabalhadores a Brasília.
Demissões – A mudança no recolhimento do compulsório para os bancos é um exemplo do que pode acontecer se não forem exigidas contrapartidas. Os bancos utilizaram os recursos provenientes da medida para adquirir as carteiras dos bancos médios, mas apesar disso os empregos não foram garantidos.
As demissões nesses bancos, que atuam principalmente na área de Crédito Direto ao Consumidor (CDC), subiram 133% nos últimos três meses na comparação com o mesmo período do passado. As demissões nos bancos médios já se estenderam para o setor de crédito consignado ou compra de automóveis em bancos maiores. Na semana passada foram registradas a dispensa de 100 trabalhadores no Safra, 20 no Real e outras 60 no HSBC. |
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