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26/12/2008 |
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INFORME SEXTA-FEIRA, DIA 26/12 |
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Saúde Caixa registra superávit, mas mensalidade de dependentes aumenta |
Pelo segundo ano consecutivo, o Saúde Caixa, o plano de saúde dos empregados da Caixa Econômica Federal, registrou superávit em suas contas. Na reunião do Conselho de Usuários, na última segunda-feira (22/12), em Brasília, quando foi debatido o seu resultado financeiro no exercício de 2008, a Caixa propôs um aumento no valor da mensalidade dos dependentes indiretos, que passaria de R$ 100,00 para R$ 110,00.
Diante dessa proposta do banco, os conselheiros eleitos insistiram com a Caixa para que esse aumento fosse descartado, o que não foi aceito. Os trabalhadores lamentam a decisão da Caixa, tendo em vista que o aumento na mensalidade de dependentes não se justifica, pois o estudo atuarial estima que o equilíbrio do plano não será afetado se não houver esse aumento.
O reajuste não atingirá as demais contribuições feitas pelos usuários ao Saúde Caixa: 2% do salário e 20% de participação no valor de cada procedimento. Também não abrangerá o teto anual para a participação, que continuará em R$ 2.400,00.
Inicialmente, a proposta da Caixa era de aumentar a mensalidade de dependentes indiretos para R$ 130,00. Mas, a partir da análise do relatório atuarial que aponta um superávit de aproximadamente R$ 20 milhões, os representantes eleitos do Conselho de Usuários propuseram a não aplicação do reajuste e o agendamento, até abril de 2009, de rodada de negociação entre a CEE/Caixa e os representantes da Caixa, a ser convocada para avaliar o formato do plano de saúde e propor eventuais aperfeiçoamentos, além de analisar os números e sugerir destinação ao superávit.
O diretor da Contraf/CUT, Plínio Pavão, afirma que não deveria ocorrer o reajuste. E acrescenta: “com o resultado do exercício de 2008, foi possível compor integralmente o fundo de reserva e ainda resta um bom valor”. O Conselho de Usuários do Saúde Caixa tem composição paritária, é autônomo, mas não possui caráter deliberativo. Foi implantado em julho de 2004 devido à pressão exercida pela representação nacional dos empregados. As reuniões ordinárias acontecem a cada três meses. |
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