RSSYoutubeTwitter Facebook
Aumentar tamanho das letras Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Versão para impressão


  29/12/2008
Informe segunda-feira dia 29 12 2008

Bancos iniciam o ano com R$ 447 bilhões para emprestar

A crise financeira internacional não deverá, na visão do Banco Central, encerrar o atual ciclo de expansão do crédito, que é o mais longo desde a edição do Plano Real, em 1994. Os bancos têm em caixa R$ 447,6 bilhões para emprestar, depois das várias medidas adotadas pelo governo desde setembro para injetar liquidez no sistema financeiro.

É um volume de recursos mais do que suficiente para sustentar uma expansão de 16% na carteira de crédito em 2009, conforme projeção oficial da autoridade monetária. Se confirmada, a taxa de crescimento cairá à metade em relação aos 32% esperados para 2008. Mas chegará próximo da média observada desde o Plano Real, que é de 16,7%.

Às vésperas do início de 2009, os bancos têm mais dinheiro disponível para bancar a expansão das carteiras de crédito do que tinham, por exemplo, neste ano. Em 2008, dispunham de R$ 268,1 bilhões, numa medida que leva em conta a diferença entre o que as instituições financeiras captam de seus clientes (o chamado M4) e o que entregam ao governo pela compra de títulos, compulsórios e operações do mercado aberto, entre outros (a chamada base monetária ampliada, conhecida como B2).

"Considero uma expansão de 16% muito boa", avalia o chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes. "É mais do que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) esperado em 2009, que o BC projeta em 3,2%."

Mesmo antes da crise mundial, o BC já esperava uma desaceleração na contratação do crédito, como resposta ao ciclo de contenção monetária iniciado em abril, que elevou a taxa básica de 11,25% para 13,75% ao ano. Com a turbulência internacional, o BC passou a injetar recursos no mercado bancário, por meio de corte de compulsórios. O objetivo foi evitar uma queda maior do crédito do que já seria esperada com o aperto monetário. Mas ainda é uma incógnita o que os bancos farão com a montanha de dinheiro disponível.

O diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, diz que é difícil precisar quando as medidas surtirão efeito no crédito. "Tende a acontecer nos próximos meses e trimestres", afirmou Mesquita na divulgação do relatório de inflação, na semana passada. "Leva tempo para o mercado identificar e explorar as vantagens criadas pelas medidas."

Um dos problemas é que o BC não tem modelos econômicos que apontam com exatidão quanto e quando alterações em recolhimentos compulsórios afetam o crédito bancário e a atividade econômica. O conhecimento acumulado restringe-se aos efeitos de mudanças na taxa de juros sobre a economia.

Se é difícil fazer previsões sobre como os compulsórios afetam a oferta de crédito, a equação se torna ainda mais complicada quando inclui variáveis como a demanda. As notícias sobre crise retraíram os consumidores e os clientes bancários, que estão demandando menos crédito. A expectativa é que a confiança seja restabelecida, e a demanda de crédito por empresas e pessoas físicas se restabeleça. Mas, diz Mesquita, é difícil afirmar quando.

"Podemos ter uma desaceleração do crédito, mas o ciclo de expansão vai continuar", afirma o vice-presidente de finanças da Caixa Econômica Federal, Márcio Percival. "Alguns segmentos de crédito vão cair, como o financiamento de veículos, que vinha exibindo taxas de expansão insustentáveis no longo prazo. Mas existem segmentos importantes do mercado que vão ser pouco afetados pela crise, como o crédito imobiliário e os financiamentos à infra-estrutura."

O atual ciclo de crédito começou em 2004 e já é o mais longo desde o Plano Real, acumulando uma expansão de 197% até novembro. A economia viveu outros dois ciclos de menor duração, um entre 1994 e 1995 e outro entre 2000 e 2002, que acabaram em virtude da outras crises.

A estabilização da moeda levou a uma euforia no mercado de crédito entre 1994 e 1995, que se expandiu a taxas médias anuais de 35%. Em 2000, o Brasil iniciou outro ciclo de crédito, com uma expansão de 13,3%, puxada por medidas de desoneração tributárias sobre empréstimos e cortes de depósitos compulsórios.

O ciclo atual é resultado da queda dos juros básicos ocorrida desde 2003 e de medidas que ampliaram a segurança jurídica dos empréstimos, como a regulamentação do crédito consignado e o fortalecimento da legislação sobre alienação fiduciária nos financiamentos de veículos e nos empréstimos imobiliários.
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras
 

Edições Anteriores

Clique aqui para visualizar todas as edições do Informe Bancário
 
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CEARÁ
  

 

Android cihazlariniz icin hileli apk indir adresi artik aktif bir sekilde hizmet içerir.
seks sohbet yapabileceginiz birbirinden guzel bayanlar telefonun ucunda sizleri yorumu. Üstün hd seks porno videolari itibaren bulunmakta.
Kayitli olmayan kileriler bilinmeyennumara.me isim soy isim sekilde sms ile bilgilendir.
Profesyonel ekip davul zurna istanbul arayan kisilerin kesinlikle kiralama yapabilecegi en guzel sitesi. Programsiz ve basit mp3 müzik programı sizler icin sitemizde bulunmaktadir.

Rua 24 de Maio 1289 - Centro - Fortaleza - Ceará CEP 60020-001 (85) 3252 4266/3226
9194 - bancariosce@bancariosce.org.br

 

porn izle - sohbet telefon - sohbet hatti - porno - porno film
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
  www.igenio.com.br