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  10/02/2009
Edição Nº 1059 de 9 a 14 de Fevereiro de 2009
ARTIGO

O que leva a violência para a escola

A falta de limites, a inexistência de diálogo entre pais e filhos e a insuficiência de políticas públicas para a educação são alguns fatores que contribuem para o aumento da violência nas escolas. E se engana quem pensa que os jovens de rua sejam os principais atores dessa violência: uma juventude rebelde e sem disciplina está presente em todas as classes sociais.

A sobrecarga no trabalho e a falta de tempo livre da vida moderna podem deixar os pais desatentos com relação à família, o que transforma o ambiente dentro de casa, refletindo no comportamento dos filhos. A problemática chega à novela Caminho das Índias. O horário nobre deu início à abordagem de uma realidade que muitos vivenciam em suas casas ou escolas e se assustam com a dimensão que o problema assume. A autora da trama mostra que a violência e o comportamento agressivo dentro da escola tem origem dentro de casa.

Apresenta pais que perderam o controle sobre o jovem e que não cumprem a obrigação de educar, não exigem limites e dão tudo aos filhos como forma de compensar a impaciência ou, muitas vezes, a falta de tempo devido ao trabalho e jogam o peso dessa responsabilidade para a escola.

A CNTE é da opinião que a violência não é produzida na escola, mas a escola sofre os seus impactos. Não são raros os casos de carros de professores apedrejados e danificados, brigas que acabam em morte, educadores agredidos fisicamente etc. A gestão democrática na escola é um dos caminhos para reverter o problema, porque ao envolver a comunidade na organização escolar, se estreita o vínculo aluno-família-escola, tornando mais eficaz a superação de conflitos dessa natureza.

É preciso admitir que a violência tem efeito negativo no dia-a-dia e na aprendizagem de alunos e que as autoridades políticas e educacionais precisam de determinação para enfrentar o problema. Câmeras, catracas e policiamento ostensivo nas escolas podem ajudar, mas não são a solução, uma vez que expulsando os responsáveis pela agressão, não são expulsas as razões que levam às situações de violência.

E é importante que alunos, professores, diretores voltem a sentir o prazer de conviver nesse espaço e ele volte a ser, como dizia o educador Paulo Freire, uma escola feliz. Agora que o tema violência nas escolas entrou no horário nobre, esperamos que as autoridades envolvidas na área dediquem mais atenção ao assunto e ajudem a diminuir o problema no País.

Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE)

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