|
|
13/01/2009 |
 |
INFORME TERÇA-FEIRA 13 01 2009 |
 |
|
|
Fusões e aquisições alteram mercado brasileiro de bancos |
A compra da metade do Banco Votorantim pelo Banco do Brasil, formalizada na sexta-feira, dia 9/1, é mais um passo rumo à grande alteração que vem ocorrendo no sistema financeiro nacional no último ano. Hoje, praticamente todos os grandes bancos que atuam no país estão, de alguma forma, envolvidos em fusões, aquisições e incorporações.
A história recente de vendas começou no final de 2008, quando o Santander comprou o Real e se transformou no terceiro maior banco do Brasil, ultrapassando o Itaú e ficando atrás do Banco do Brasil e Bradesco. A compra deu início a outras fusões e aquisições que continuam alterando o ranking dos bancos.
O Itaú, que havia perdido a terceira posição, reagiu em novembro passado, ao anunciar a fusão com o Unibanco, que então era o sexto maior banco do país. Com o fechamento do negócio, a holding transformou-se no maior banco do Brasil e no maior grupo financeiro do Hemisfério Sul.
O Banco do Brasil, que se mantinha na liderança absoluta entre os bancos, busca alterar o quadro desde novembro passado, quando adquiriu a Nossa Caixa, então décima maior instituição financeira do país. Agora, ao adquirir metade das ações do Votorantim, que era o oitavo maior banco brasileiro, o BB encosta no Itaú/Unibanco, mas ainda não reassume a liderança do ranking.
Para garantir sua volta ao topo, o governo federal enviou ao Congresso Nacional uma medida provisória que autoriza os bancos federais a comprar ou se associar a outras instituições financeiras. Antes, não havia essa permissão. Atualmente, o BB negocia a compra de dois bancos estaduais: o BRB (Banco de Brasília) e o Banestes (Banco do Estado do Espírito Santo). Caso feche negócio com um dos dois, o BB ultrapassará o Itaú/Unibanco na liderança do ranking nacional dos bancos por ativos. |
|
|
|
|