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 04/02/2009 |
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INFORME QUARTA-FEIRA, DIA 4/2 |
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Caixa deve ter queda forte no lucro trimestral |
A Caixa Econômica Federal deve registrar lucro líquido em torno de R$ 3,4 bilhões em 2008, o que indica um resultado entre zero e R$ 100 milhões no último trimestre do ano passado, uma vez que, no acumulado dos nove primeiros meses de 2008, o resultado da instituição alcançou R$ 3,3 bilhões. A divulgação oficial do balanço do banco estatal está programada para a próxima segunda-feira.
Nos últimos três meses de 2007, o ganho líquido da instituição havia sido de R$ 732 milhões. Apesar da brusca redução entre setembro e dezembro do ano passado, o lucro da Caixa no ano passado deve apresentar um crescimento de 36% em relação aos R$ 2,5 bilhões de 2007.
O resultado da Caixa foi afetado no último trimestre pelo agravamento da crise mundial e a redução da liquidez do sistema financeiro. Diante do receio de aumento da inadimplência, a instituição adotou um conservadorismo maior nas operações de crédito e decidiu fazer um provisionamento, cujo montante não foi revelado, nos últimos três meses de 2008, o que seria a principal causa da redução no lucro. A estratégia de provisionamento também foi seguida por outros bancos, como o Bradesco, que na segunda-feira anunciou uma redução de 27% no lucro do 4 trimestre.
Se confirmado, o resultado anual de R$ 3,4 bilhões ficou abaixo das estimativas. Antes do agravamento da crise, fontes do governo acreditavam que o lucro líquido do banco poderia chegar a R$ 4 bilhões em 2008. Por intermédio de sua assessoria de imprensa, a Caixa informou que, no momento, não tem como calcular o impacto da crise financeira internacional nos níveis de inadimplência da instituição. Disse apenas que a diretoria deve esperar um intervalo de seis meses para mensurar os estragos.
Ainda de acordo com a assessoria, a diretoria do banco ainda não decidiu sobre a redução do spread bancário defendido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que pediu que os bancos públicos liderem o movimento de queda na diferença entre os custos de captação e a taxa cobrada nos financiamentos. |
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