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20/02/2009 |
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INFORME, SEXTA-FEIRA, DIA 20/02 |
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101 mil vagas formais fecham |
Depois do recorde de demissões em dezembro, quando foram fechadas 654 mil vagas com carteira assinada, o mercado de trabalho formal continuou com desempenho negativo em janeiro, com uma perda de 101.748 postos de trabalho. Os dados, divulgados ontem, são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Desde novembro, quando o índice do Caged passou a ser negativo, já foram fechados 797.515 vagas no País.
Foi o primeiro resultado negativo para um mês de janeiro desde 1999, quando foram fechadas 41mil vagas. A indústria da transformação - incluindo metalurgia, material de transportes e produtos alimentícios - e o comércio foram os setores que mais contribuíram para a queda no emprego.
Com a perda de janeiro, o número de postos formais de trabalho no Brasil caiu 0,32% em relação ao estoque existente em dezembro. No total, o Brasil dispõe de 31,9 milhões de postos de trabalho com carteira assinada.
O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, reconheceu que o resultado de janeiro "não foi bom para o País", mas preferiu observar que o desempenho foi bem menos desfavorável que o de dezembro. "O saldo do Caged é negativo, mas não caminha para a catástrofe anunciada", disse o ministro.
Na distribuição por setores, a construção civil, com geração de 11.324 empregos, e o de serviços, com 2.452 novas vagas, foram os que tiveram o melhor desempenho.
O mês de fevereiro, na opinião de Carlos Lupi, ainda será fraco em termos de emprego, mas, em março, haverá uma retomada. "O pior da crise já passou", disse. Ele previu que a retomada será puxada pelo setor de construção civil e manteve a previsão para 2009 de geração de 1,5 milhão de empregos no País. |
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