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20/02/2009 |
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INFORME, SEXTA-FEIRA, DIA 20/02 |
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BC aprova Itaú-Unibanco, mas limita tarifas |
O Banco Central (BC) deu sinal verde para a fusão entre Itaú e Unibanco, anunciada pelas duas instituições na primeira semana de novembro. Mas vinculou a aprovação a algumas restrições na política de tarifas do novo banco - o maior do País pelo critério de ativos (R$ 575 bilhões), à frente do Banco do Brasil (BB).
Com a avaliação de que o negócio "eleva o poder de mercado do novo conglomerado", a autoridade monetária exige que o novo banco adote as menores tarifas entre as praticadas por Itaú e Unibanco. Também definiu que, por cinco anos, as tarifas não podem superar a média praticada pelos cinco maiores bancos que operam no País.
As restrições, de acordo com o BC, têm como objetivo "compartilhar" os ganhos do negócio com a sociedade. O BC afirmou, em nota, que "a operação não acarreta prejuízos à concorrência" no sistema financeiro. Mas o documento faz a ressalva de que o negócio dá mais poder ao Itaú-Unibanco.
Segundo o BC, o Itaú-Unibanco deve adotar as menores tarifas praticadas entre as duas instituições conforme a tabela de 2 de janeiro de 2009. A regra diz respeito, apenas, aos serviços prioritários, os mais usados pelos clientes. A instituição terá 15 dias para equalizar os preços. O banco informou que a medida entrará em vigor a partir de 1º de março.
"Os clientes, com certeza, terão uma ampla e moderna rede de atendimento e um rico portfólio de produtos e serviços, fruto da união da eficiência e competência dos dois bancos. Em breve, vamos comunicar novos benefícios", disse o presidente do conglomerado, Roberto Setubal. |
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