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25/03/2009 |
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INFORME QUARTA-FEIRA DIA 25 03 2009 |
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Pacote da habitação terá R$ 47 bi até 2011 |
Com o calendário comprometido pela demora na elaboração do pacote habitacional e pela indefinição sobre os terrenos onde deverão ser construídos os imóveis, o governo brasileiro ampliou de dois para três anos o prazo para construção de 1 milhão de habitações, avançando para 2011, primeiro ano da gestão do sucessor do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Nesse período, o executivo nacional promete investir R$ 47 bilhões, sendo R$ 28 bilhões somente em subsídios e em benefícios para pessoas com renda mais baixa e R$ 19 bilhões em financiamentos. Os subsídios envolverão, além de R$ 12 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), anunciados ontem pelo ministro Carlos Lupi (Trabalho), outros R$ 16 bilhões do Orçamento da União, que serão concentrados na faixa de renda até R$ 1.395 (três salários mínimos).
O efeito do pacote habitacional do governo brasileiro neste ano sobre o déficit de moradias do país, no entanto, deverá ser pequeno, já que para deslanchar é preciso a aprovação, no legislativo, dos projetos das construtoras e a colaboração de governadores e de prefeitos com a cessão de terrenos e a redução de tributos.
Ontem, o Conselho Curador do FGTS aprovou, por unanimidade, R$ 31 bilhões para investimento em habitação popular até 2011. Desse total, R$ 12 bilhões serão destinados a subsídios parciais para aquisição da casa própria atendendo a população com renda entre três e seis salários mínimos. Para este ano, foram assegurados R$ 4 bilhões, sendo que R$ 1,6 bilhão já havia sido aprovado pelo conselho no ano passado. O valor máximo dos imóveis será de R$ 130 mil.
O ministro não informou detalhes do voto aprovado na reunião do Conselho do FGTS e chegou a pedir aos conselheiros que não vazassem informações para a imprensa para evitar o esvaziamento do anúncio que será feito amanhã pelo presidente Lula. |
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