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16/04/2009 |
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INFORME QUINTA-FEIRA DIA 16 DE ABRIL DE 2009 |
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Ministério do Trabalho aponta crescimento no número total de filiados a sindicatos no Brasil |
Pesquisa revela que, em oito meses, 533.363 trabalhadores se associaram a entidades sindicais. Expansão se deve a aumento no número de empregos
Levantamento do Ministério do Trabalho e do Emprego (MTE) revela que, entre abril e dezembro do ano passado, o número de trabalhadores filiados a sindicatos no Brasil registrou crescimento de 13%, passando de 4,285 milhões para 4,838 milhões. A pesquisa aponta que, no período de oito meses, 553.363 trabalhadores se associaram a entidades sindicais.
Um dos fatores apontados para essa expansão foi o aumento no número de empregos com carteira assinada. Em 2008, segundo o Ministério do Trabalho e do Emprego, foi aberto um milhão de novas vagas no mercado de trabalho brasileiro. Para chegar ao número de 4,838 milhões de trabalhadores sindicalizados, foram consideradas as informações enviadas pelos sindicatos que se inscreveram no Cadastro Nacional de Entidades Sindicais (CNAES) por meio de sistema on-line, disponível no site www.mte.gov.br. Depois, para que o MTE pudesse auferir os dados, os sindicatos tiveram que remeter documentação comprovando as informações declaradas.
No Brasil, os sindicatos representam cerca de 19,728 milhões de trabalhadores. Desse universo, o número de sindicalizados (4,838 milhões) equivale a 25% do total de trabalhadores que estão na base dos empregados representados pelas centrais sindicais, mas não necessariamente filiados a um sindicato. Há hoje no país, conforme constatado pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2007, um total de 38,578 milhões de trabalhadores com carteira assinada.
Pnad: o que significa?
A Pnad é uma pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em uma amostra de domicílios brasileiros. Tem propósitos múltiplos e investiga características sócio-econômicas da sociedade, como população, educação, trabalho, rendimento, habitação, previdência social, migração, fecundidade, nupcialidade, saúde e nutrição, entre outros temas que poderão ser incluídos na pesquisa, de acordo com as necessidades de informação para o Brasil. A Pnad é feita em todas as regiões brasileiras, incluindo as áreas rurais do Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima, até recentemente excluídas.
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