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13/05/2009 |
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INFORME QUARTA-FEIRA, DIA 13 DE MAIO |
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Greve dos Profissionais da Caixa vai continuar e se fortalecer esta semana |
A greve por tempo indeterminado dos profissionais da Caixa (advogados - arquitetos - engenheiros - profissões que constam no RH 060) entra no seu décimo sexto dia nesta quarta-feira (13 de maio), mantendo-se forte em todo o país. Nas assembléias realizadas segunda-feira, 11, pelas bases sindicais, os bancários da carreira profissional rejeitaram a proposta rebaixada apresentada pela empresa e decidiram continuar com a paralisação.
A cada dia, a adesão à greve dos profissionais da Caixa aumenta pelo país. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e a CEE/Caixa orientam pela manutenção do movimento. Estão com suas atividades paralisadas profissionais das seguintes bases sindicais: Alagoas, Belém (PA), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Campinas (SP), Campo Grande (MS), Chapecó (SC), Curitiba (PR), Espírito Santo, Feira de Santana (BA), Goiás, Juiz de Fora (MG), Londrina (PR), Mato Grosso, Natal (RN), Paraíba, Porto Alegre (RS), Recife (PE), Ribeirão Preto (SP), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São José do Rio Preto (SP), São José dos Campos (SP), São Paulo (SP), Sorocaba (SP), Sergipe, Sul Fluminense (RJ), Teresina (PI), Tocantins, Uberaba (MG) e Zona da Mata e Sul de Minas (MG) e São Luis (MA).
No Ceará, a greve vai continuar pelos empregados da carreira profissional. A decisão de permanecer em greve foi tomada por unanimidade dos presentes à assembléia da categoria, reunida às 12 horas da última segunda-feira, dia 11, no edifico sede da Caixa, em Fortaleza. A categoria garante continuar a mobilização e a paralisação e fazer um movimento cada vez mais forte até que a empresa apresente nova proposta. Nova assembléia está marcada para hoje, quarta-feira, dia 13/5, às 12 horas, em frente ao edifício sede da Caixa de Fortaleza.
Na tarde de segunda, às 17h, a Caixa Econômica Federal ajuizou dissídio de greve no Tribunal Superior do Trabalho (TST). A Contraf-CUT lamenta a atitude autoritária do banco, que utiliza a Justiça do Trabalho para desmobilizar os trabalhadores.
"A Caixa resolveu usar a linha da força. Nós sempre apostamos na negociação exaustiva sobre todos os temas, mas a direção da empresa decidiu utilizar essa manobra não democrática contra seus empregados", afirmou Jair Ferreira, coordenador da Comissão Executiva dos Empregados da Caixa da Contraf-CUT.
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