A Central Única dos Trabalhadores (CUT) e as demais centrais sindicais vão lutar por aumento real e pela recuperação das perdas salariais acumuladas entre 1994 e 2002, que somam 39,7%. As reivindicações integram a pauta de luta para o segundo semestre deste ano e visam atender demandas de todos os aposentados do país.
Uma das exigências é para que o governo federal, neste ano, conceda aumento real para todas as aposentadorias, que superem o valor do salário mínimo. Hoje, há aproximadamente 24 milhões de aposentados e pensionistas no Brasil. Desse contingente, 16 milhões recebem o salário mínimo e serão beneficiados pelos recentes aumentos reais. No entanto, os demais aposentados vêm recebendo apenas a reposição da inflação.
Para o segundo semestre deste ano, a pauta de luta da CUT e das demais centrais sindicais inclui o fim do fator previdenciário e a aprovação, pelo Congresso Nacional, do projeto de lei que estabelece a política de valorização permanente do salário mínimo até o ano de 2023.
Também será cobrada a retomada da Comissão de Valorização do Idoso, mesa de negociação com o governo, que visa implantar avanços em relação a transporte público e acesso a medicamentos e atendimento médico, em conformidade com o Estatuto do Idoso.
Fonte: Fenae Net |
24/07/2009
