No final da manhã desta terça-feira, dia 10, em entrevista coletiva com a imprensa, o presidente da CUT, Artur Henrique, e a secretária nacional de Comunicação da Central, Rosane Bertotti, apresentaram as principais lutas e propostas que compõem a pauta cutista para a 6ª Marcha Nacional da Classe Trabalhadora. A Marcha ocupará nesta quarta-feira, dia 11, as principais avenidas de Brasília com 40 mil militantes, segundo projeção apresentada por Artur durante a entrevista.
O assunto que ocupou maior espaço na conversa foi o projeto de mudanças nas aposentadorias defendido pela CUT. Os jornalistas presentes receberam material impresso - a cartilha da CUT e tabelas preparadas para ilustrar os avanços. Artur destacou que em primeiro lugar é necessário garantir a aprovação da lei que regulamenta a política de valorização do salário mínimo e, dessa maneira, assegurar aumentos reais anuais para 70% das aposentadorias.
"Estamos também propondo condições objetivas de superar o fator previdenciário, através da fórmula 85/95, e queremos um projeto de recuperação permanente das aposentadorias acima do salário mínimo, e não somente um reajuste pontual no ano que vem. Vamos nos utilizar dessa 6ª Marcha também para insistir junto ao governo e ao congresso que nosso projeto, acordado com o governo e a Força Sindical, seja implementado", completou Artur.
Indagado sobre o suposto rombo da Previdência e o impacto que os aumentos propostos pela CUT teriam sobre as contas, Artur afirmou: "Não há rombo, o que há é uma visão estreita que não consegue entender a composição do orçamento da Previdência. E nossa proposta amplia a base de contribuição, incluindo mais brasileiros no sistema, e sabemos que essa inclusão é o caminho para garantir a saúde das contas da Previdência no futuro".
Fonte: CUT |