RSSYoutubeTwitter Facebook
Aumentar tamanho das letras Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Versão para impressão


  07/07/2009
Edição Nº 1080 de 6 a 11 de julho de 2009
ARTIGO:

O polêmico fim da exigência do diploma de jornalista

O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pelo fim da exigência do diploma para o exercício da profissão de jornalista, julgando ação impetrada por entidade das empresas de comunicação do estado de São Paulo. A decisão provocou pânico, desolação, indignação e apreensão em estudantes, jornalistas e entidades da sociedade brasileira.

Sobre os profissionais jornalistas recai a preocupação com as possíveis chantagens de empresários da comunicação quanto à ética na investigação, produção e veiculação de notícias que afetam interesses políticos e econômicos da empresa, como também o achatamento salarial. Está em jogo a qualidade da informação tão bombardeada e vigiada, que sofre mais um golpe no processo de moralização, democratização e construção da cidadania do País.

Da parte das entidades da sociedade, a manifestação de repúdio e apreensão! Entre outras, as seccionais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), se manifestaram contrárias à decisão. As mobilizações de entidades de classe, estudantes e personalidades estão em plena campanha pela volta da obrigatoriedade do diploma, inclusive com uma proposta de emenda constitucional encabeçada pelo senador Antônio Carlos Valadares.

Mas, a decisão do Supremo, a quem serve? Pela origem, aos interesses dos empresários da comunicação e, conseqüentemente, do fortalecimento do monopólio do setor. A imprensa no Brasil nasceu sob a censura e domínio político, econômico e ideológico da Coroa Portuguesa. Infelizmente, seus duzentos anos de história não conseguiram mudar substancialmente a trajetória. As capitanias hereditárias continuam as mesmas na posse da terra, das indústrias e, modernamente, dos meios de comunicação. No Brasil, basta identificar os grupos econômicos na agricultura e na indústria para saber quem tem o controle das empresas de comunicação.

Com o processo de redemocratização, a promulgação da Constituição Federal e o advento das novas tecnologias, a informação tem passado por um processo de maior fluidez, investigando juízes, ministros, parlamentares, empresários e governantes.

E quem perde? A ética, a cidadania, a democracia e a sociedade – abre-se uma brecha também para atingir outras profissões. E, consequentemente, os próprios profissionais graduados que trabalharão sob maior pressão dos patrões. Instala-se oficialmente a precarização do exercício da profissão.

Enquanto a sociedade não reverte essa anomalia neoliberal, triplica a responsabilidade das Instituições de Ensino Superior, dos professores (as) e estudantes de Comunicação Social com a maior qualificação e formação técnica dos futuros jornalistas, como também do sindicato da categoria na fiscalização da ética e cumprimento da legislação trabalhista.

Jorge Vieira – Jornalista, diplomado pela UFAL.
Versão para impressão Diminuir tamanho das letras Voltar Página inicial Aumentar tamanho das letras
 

Versão em PDF

Edição Nº 1080 de 6 a 11 de julho de 2009

Edições Anteriores

Clique aqui para visualizar todas as edições do Tribuna Bancária
 
SINDICATO DOS BANCÁRIOS DO CEARÁ
  

 

Android cihazlariniz icin hileli apk indir adresi artik aktif bir sekilde hizmet içerir.
seks sohbet yapabileceginiz birbirinden guzel bayanlar telefonun ucunda sizleri yorumu. Üstün hd seks porno videolari itibaren bulunmakta.
Kayitli olmayan kileriler bilinmeyennumara.me isim soy isim sekilde sms ile bilgilendir.
Profesyonel ekip davul zurna istanbul arayan kisilerin kesinlikle kiralama yapabilecegi en guzel sitesi. Programsiz ve basit mp3 müzik programı sizler icin sitemizde bulunmaktadir.

Rua 24 de Maio 1289 - Centro - Fortaleza - Ceará CEP 60020-001 (85) 3252 4266/3226
9194 - bancariosce@bancariosce.org.br

 

porn izle - sohbet telefon - sohbet hatti - porno - porno film
Copyright © 2025. Todos os direitos reservados.
  www.igenio.com.br