
Cada vez mais
O setor bancário foi o que teve maior lucro no primeiro semestre deste ano, respondendo por 23,5% do total das 303 empresas de capital aberto do País que já apresentaram seus balanços, segundo a consultoria Economática. Os 21 bancos que já apresentaram resultados tiveram lucro líquido conjunto de R$ 14,33 bilhões. O setor de petróleo e gás ficou na segunda colocação, seguido pelo setor de energia elétrica, mineração, alimentos e bebida e por fim, papel e celulose.
Mau uso
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), quase metade dos medicamentos consumidos no mundo está sendo utilizada de maneira irracional. Os exemplos de utilização inadequada são vários: “supertratamento” de doenças simples, mau uso dos antibióticos, automedicação, tratamentos incompletos ou tratamento incorreto de doenças sérias. Em torno de 50% dos antibióticos utilizados no mundo são subutilizados ou utilizados sem indicação. A utilização errada dos antibióticos está levando à criação de bactérias resistentes e já tornou, por exemplo, o protozoário causador da malária resistente a cloroquina (medicamento padrão de tratamento) em 80 países e a penicilina não é mais capaz de curar a gonorréia em 98% dos casos.
Novas regras
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou no Diário Oficial da União, a relação de produtos que podem ser vendidos em farmácias e drogarias. A comercialização de itens alimentícios, como biscoitos, chocolates e sorvetes, e artigos como chinelos e guarda-chuva, entretanto, fica proibida segundo a nova resolução do órgão federal. A Anvisa também regulamentou os serviços que podem ser prestados nestes estabelecimentos. Assim, de acordo com as regras publicadas, as drogarias (vendem medicamentos, produtos de higiene e outros produtos) e as farmácias (apenas remédios) não devem receber o pagamento de contas dos consumidores.
“O atual patamar de lucros das empresas financeiras é um verdadeiro abuso com os trabalhadores e a sociedade brasileira. Os bancos precisam colocar na prática o discurso de responsabilidade social, começando dentro de casa e valorizando seus funcionários”
Roberto von der Osten, secretário de Finanças da Contraf-CUT.
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