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  29/07/2010
Quinta-feira, 29 de julho de 2010

Desemprego cai, mas Seade e Dieese criticam visões do pleno emprego

Ao mesmo tempo em que anunciaram nova queda da taxa média de desemprego, técnicos da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), de São Paulo, e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) criticaram os analistas que falam em uma situação de "pleno emprego" no Brasil, que provocaria pressões inflacionárias.

As críticas atingiram também o Banco Central, que em março de 2008 publicou relatório sobre uma suposta "taxa natural" de desemprego, sugerindo relação entre desemprego e inflação. Os técnicos afirmam que o mercado de trabalho vive um bom momento, mas acrescentam que as taxas e o número de desempregados ainda são muito elevados.

"Não há nenhuma dúvida de que o mercado de trabalho se recuperou da crise, e de forma generalizada nas diversões regiões. A grande indagação que se faz atualmente é se nós vamos sustentar esse nível de crescimento", diz o economista Sérgio Mendonça, do Dieese. "A economia não está no ritmo do primeiro trimestre, quando estava crescendo quase 10% (em termos anuais). Agora está em 7% e talvez fique em 5% no último trimestre deste ano", acrescenta.

Em junho, a taxa média de desemprego apurada pelo Seade e pelo Dieese nas sete regiões pesquisadas foi de 12,7%, ante 13,2% no mês anterior, com queda de quase dois pontos percentuais em relação a junho de 2009 (14,6%). Segundo Mendonça, o resultado era o esperado para o período. Apenas no mês passado, 51 mil pessoas entraram no mercado, que criou 160 mil ocupações, resultando em 109 mil desempregados a menos, para 2,795 milhões. Na comparação anual, são 350 mil pessoas a mais no mercado (1,6%), 729 mil ocupados a mais (3,9%) e 380 mil desempregados a menos (-12%).

Dos 729 mil empregos novos em um ano, 622 mil são com carteira assinada, crescimento de 7,4%. O emprego sem carteira também cresceu, 1,9%, o correspondente a 37 mil assalariados a mais. "Isso (contratação sem carteira) acontece quando há algumas dúvidas em relação ao futuro", observa o coordenador de análise do Seade, Alexandre Loloian.

Na região metropolitana de São Paulo, responsável por mais de 40% do total, a taxa média de desemprego em junho foi de 12,9%, a menor para o mês em 20 anos 12,1% em 1990). De maio (taxa de 13,3%) para junho, 29 mil ingressaram no mercado de trabalho, que criou 68 mil vagas. Com isso, o número de desempregados caiu em 39 mil, para 1,383 milhão. Em 12 meses, os números são mais expressivos: 192 mil pessoas a mais no mercado (crescimento de 1,8%), 304 mil ocupados a mais (alta de 3,4%) e 112 mil desempregados a menos (-7,5%). Das 304 mil vagas criadas, 223 mil foram com carteira assinada (expansão de 5%) e 45 mil, sem carteira (4,3%). O tempo médio de procura de emprego mantém-se em 35 semanas há quatro meses.

Nas sete regiões pesquisadas (Belo Horizonte, Distrito Federal, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Salvador e São Paulo), das 729 mil novas ocupações em 12 meses, 292 mil foram abertas no setor de serviços (alta de 2,9%), 252 mil na indústria (9,3%), 119 mil na construção civil (10,7%) e 100 mil no comércio (3,3%).

O rendimento médio dos ocupados, calculado em R$ 1.259, cresceu 1,1% de abril para maio e 2,7% na comparação com maio do ano passado.

Segundo Loloian, mesmo com os resultados positivos as condições da economia ainda não despertam dúvidas. "Não há uma segurança absoluta", afirma, citando a situação externa e mesmo o temor despertado internamente com o crescimento brasileiro. "O Brasil é um dos poucos países que têm medo de crescer", acrescentando, citando as notícias que circulam sobre "pleno emprego" no país e o estudo do BC sobre a "taxa natural" de desemprego, que no caso brasileiro ficaria entre 7,5% e 8,5%, considerando a pesquisa do IBGE. "Essa é a besteira que se fala impunemente", diz Loloian.

Para Mendonça, do Dieese, os níveis de desemprego, embora efetivamente mais baixos, não devem ser comemorados. "O grande problema é o investimento", afirma o economista, para quem não haverá melhora consistente enquanto a taxa de investimento no Brasil não crescer de forma significativa, dos atuais 18% para pelo menos 25% a 30%.

Fonte: Rede Brasil Atual

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