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05/10/2010 |
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Terça-feira, 05 de outubro de 2010 |
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Bancários do Ceará fecham 12 agências do Santander no sexto dia de greve |
A greve dos bancários ficou mais forte no sexto dia de paralisação, dia 4/10. No Ceará, os bancários, seguindo orientação do Comando Nacional, definiram o Santander para fortalecer as manifestações do dia. No Estado existem 13 agências do Santander, das quais 12 ficaram totalmente fechadas em Fortaleza e Região Metropolitana. Para os diretores do Sindicato dos Bancários do Ceará, a intensificação da greve no banco espanhol é muito importante para que as reivindicações dos bancários sejam atendidas.
O diretor do SEEB/CE e funcionário do Santander, Eugênio Silva, lembrou que o presidente do Santander, Fábio Barbosa, ocupa também o cargo de presidente na Fenaban e ele tem contribuído para a postura intransigente dos banqueiros na mesa de negociação com os bancários.
Na avaliação de Carlos Titara, diretor do SEEB/CE e funcionário do Santander, a mobilização tende a se intensificar ainda mais amanhã. O objetivo, segundo ele, é paralisar 100% das agências do Santander. Ele avalia positivamente os últimos quatro dias de greve: “tem melhorado bastante, a adesão está melhorando e temos consciência que vamos fechar 100% das agências do Santander aqui em Fortaleza”.
Em ato na agência do Santander na Floriano Peixoto (no Centro), o dirigente Marcos Saraiva explicou à população que a greve objetiva não só melhor remuneração para os bancários, mas também defende uma outra visão de banco. “Os bancários na sua campanha salarial não defendem simplesmente o reajuste do seu salário e sim uma mudança na forma de fazer banco neste País, principalmente com melhor atendimento à população”.
Assembleia
Na assembleia realizada, às 17 horas desta segunda-feira, dia 4/10, os bancários deliberaram pela continuidade da paralisação por tempo indeterminado.
Itaú também fortalece a greve e mantém agências fechadas
Os bancários do Itaú, também mostrando forte mobilização, mantiveram fechadas várias agências no Centro de Fortaleza, no sexto dia de greve. O diretor do SEEB/CE e funcionário do Itaú, Ribamar Pacheco, enfatizou que a paralisação dos bancos privados é essencial, pois esses bancos têm um peso importante na mesa de negociação. “O fortalecimento da greve de hoje dá maior peso à paralisação nacional, pois é importante aumentar a pressão nesses bancos, como forma de pressionar os banqueiros a reabrirem o processo de negociação”.
Fonte: SEEB/CE |
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