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28/04/2011 |
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Quinta-Feira, 28 de abril de 2011 |
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Lucro do Santander no Brasil cresce 17,5% e atinge R$ 2,07 bi |
O lucro líquido do banco Santander no Brasil atingiu R$ 2,071 bilhões no primeiro trimestre, com expansão de 17,5% na comparação com igual período do ano passado e alta de 8% em relação ao trimestre anterior.
A carteira de crédito chegou a R$ 164,598 bilhões, com alta de 17,6% em 12 meses. O segmento para pessoa física registrou crescimento de 21,5% nesse intervalo, com destaque para as modalidades consignado, imobiliário e cartões.
Já o volume de crédito para pequenas e médias empresas apresentou acréscimo de 27,7%.
A provisão para cobrir eventuais calotes recuou 18,4% ante o mesmo período em 2010, para R$ 2,059 bilhões no primeiro trimestre. Já a receita com recuperação de créditos registrou aumento de 217,7%.
O índice de inadimplência, considerando atrasos superiores a 90 dias, alcançou 6,1% no primeiro trimestre deste ano, ante 7,0% nos três primeiros meses de 2010.
No mundo, o Santander teve lucro líquido de 2,11 bilhões de euros no primeiro trimestre, registrando queda anual de 4,8%. O ganho do banco na Espanha, que representa menos que o Brasil ou a Inglaterra para os negócios, caiu 31% nesse confronto.
Fonte: Folha.com
Em oito anos, mercado de trabalho formal cresce 43,5% e inclui 13 milhões
A parcela de trabalhadores formais cresceu 43,5% entre 2001 e 2009, de acordo com estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), divulgado nesta quarta-feira (27). Segundo o instituto, o número de trabalhadores não formalizados cresceu menos no período: 9,2%.
Em 2001, o país tinha 28,5 milhões de pessoas trabalhando com carteira assinada. Em 2009, esse número passou para 41 milhões. Já o número de informais aumentou de 43,7 milhões para 47,7 milhões no período.
Segundo o pesquisador do Ipea Sandro Sacchet, esse aumento se deu por dois fatores principais. "À medida que a economia cresce, cresce também o número de postos formais de trabalho. Além disso, o Ministério do Trabalho aumentou a fiscalização", explicou.
A Região Sudeste registra a maior parcela de trabalhadores formais. Da população economicamente ativa, 53,6% têm contrato de trabalho assinado. A Região Nordeste, por sua vez, foi a que apresentou a maior taxa de crescimento dos postos formais de trabalho, 27,4% entre 2001 e 2009.
O estudo mostra que a formalização é maior entre os homens. Em 2001, 37,7% dos empregados do sexo masculino tinham carteira assinada. Em 2009, o percentual passou para 44,5%, um aumento de 18% no período analisado. Entre as mulheres, a formalização aumentou 14,8%, passando de 38,2% em 2001 para 43,8% em 2009. Praticamente a mesma taxa de crescimento do numero de mulheres em ocupações informais (15%).
Além disso, o estudo mostra que a taxa de formalização tem crescimento diretamente porporcional à elevação do nível de escolaridade do trabalhador. Entre os trabalhadores com até três anos de estudo, a proporção de formais cresceu 9%. O mesmo aconteceu com os que passaram mais de 15 anos na escola.
Entre os ramos de atividade, o estudo mostra que o setor agrícola ainda concentra o maior número de empregos informais. Em 2009, apenas 10,8% dos trabalhadores estavam protegidos pela legislação trabalhista. Outro setor onde a informalidade é grande é a construção civil. Apesar disso, os dois setores ampliaram em 32%, entre 2001 e 2009, a oferta de vagas formais.
As atividades tradicionalmente mais formalizadas são aquelas mais próximas da atividade pública, como nas áreas de educação, saúde e assistência social, onde a taxa de formalização ficou acima dos 69% no período estudado.
Fonte: Contraf- CUT |
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