|
|
19/05/2011 |
 |
Quinta-Feira, 19 de maio de 2011 |
 |
|
|
Bancários do Ceará fazem manifestação de protesto contra demissões no Itaú Unibanco |
O Sindicato dos Bancários do Ceará esteve na agência do Itaú Unibanco da Rua Major Facundo, em Fortaleza, na quarta-feira 18/5, para protestar contra as demissões que continuam acontecendo em vários departamentos e agências do banco. O ato fez parte de uma série de manifestações nacionais que exigem o cumprimento do acordo com o movimento sindical de que não haveria dispensas no processo de fusão das duas empresas.
Além das demissões, os bancários, através das federações e sindicatos da categoria cobram também melhores condições de saúde e trabalho, já que muitos bancários estão apresentando doenças físicas e psicológicas por conta de sobrecarga de trabalho e metas abusivas. A terceirização também entrou em pauta. “Não vamos calar. Não seremos coniventes com essa política de RH, que de humana não tem nada”, afirmou Alex Citó, diretor do SEEB/CE e funcionário do Itaú Unibanco.
Robério Ximenes, diretor do SEEB/CE e funcionário do Bradesco, destacou que essas mazelas não acontecem apenas no setor bancário. “Essa luta não é só do bancário, mas de toda população. Temos que coibir essa prática gananciosa que está permeando não só o Itaú Unibanco, mas todo sistema capitalista”, declarou.
O também diretor do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil, Plauto Macêdo, completou lembrando que o sistema financeiro brasileiro é o que mais lucra no País e também o que mais maltrata seus funcionários. “Estamos esquentando os tamborins para darmos o troco na próxima Campanha Salarial”, sinalizou.
Durante o ato, os diretores distribuíram o jornal especial da Contraf/CUT, que trata de todas essas lutas, para a população e para os clientes do banco. Somente no estado do Ceará foram 17 demissões desde o início do ano. “O Sindicato não vai cessar essa luta caso o Itaú continuar a oprimir os que constroem a imagem do banco. Enquanto isso, todos saem prejudicados, os funcionários demitidos, os que ficam com sobrecarga de trabalho e os clientes com o atendimento prejudicado”, disse Ribamar Pacheco, diretor do SEEB/CE, representante da Fetec/NE na COE Itaú.
Fonte: SEEB/CE
|
|
|
|
|