A Contraf-CUT e a Confederação Nacional dos Vigilantes (CNTV) defendem maior controle e fiscalização do Ministério do Exército no comércio de explosivos em todo País. A medida foi proposta pelas entidades no último dia 11/7, durante o lançamento da 1ª Pesquisa Nacional de Ataques a Bancos, em Curitiba, que apontou 838 ocorrências no primeiro semestre deste ano, sendo 301 assaltos, consumados ou não, e 537 arrombamentos de agências, postos de aendimento de caixas eletrônicos, muitos com utilização de dinamite.
“O Ministério do Exército é o responsável para controlar e fiscalizar o comércio de explosivos, mas os atuais procedimentos são insuficientes, como revela o uso de dinamites na explosão de unidades bancárias e caixas eletrônicos”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT e coordenador do Coletivo Nacional de Segurança Bancária, Ademir Wiederkehr.
Conforme notícias da imprensa, só 10% dos casos de roubos a pedreiras no Brasil são notificados à delegacia de polícia. Hoje, uma pedreira não possui estrutura de segurança, como vigilantes, alarme e câmera de vídeo.
“Ao contrário do dinheiro, que possui um sistema de guarda e transporte de valores, previsto na lei federal nº 7.102/83, não existe um sistema de segurança para depósito e transporte de explosivos, o que deixa esse setor vulnerável e inseguro, o que facilitou as recentes ações criminosas”, destaca o presidente da CNTV, José Boaventura Santos.
A onda de ataques a caixas eletrônicos é uma oportunidade para mudar os procedimentos de segurança em relação ao comércio de explosivos”. |