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08/12/2009 |
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Edição Nº 1113 de 7 a 12 dezembro de 2009 |
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| DICA CULTURAL |
?O Auto da Camisinha? conscientiza com bom humor |
Que tal um filme sobre a importância do uso do preservativo com altas doses de humor? Essa é a proposta de “O Auto da Camisinha”, produção cearense cuja pré-estreia aconteceu na semana passada no Festival de Cinema For Rainbow, em Fortaleza. Rodado em Quixadá entre os dias 1º e 10/3 deste ano, o média-metragem conta com a participação especial de Chico Anysio.
O filme é uma adaptação livre da peça homônima escrita por José Mapurunga e traz a história da pacata cidade de Juatama, no interior do Estado, que está prestes a se transformar no Patrimônio Folclórico da Humanidade. Mas tudo depende do alvará de Quarto Besouro, indivíduo responsável pelo veredicto final que determinará se a cidade tem condições ou não de receber o almejado título.
A população, então, passa a expor, em praça pública, suas mais variadas manifestações folclóricas para convencê-lo de que a condecoração é merecida. Porém, durante sua visita, Quarto Besouro tem um encontro inusitado com a diretora do grupo de teatro, Lionor, e os dois passam a protagonizar um tórrido romance que irá mudar o rumo da trama.
Dirigido pelo cearense Clébio Viriato Ribeiro, “O Auto da Camisinha” tem como principal proposta colocar no centro das discussões, através de uma linguagem lúdica e irreverente, a temática da prevenção das DSTs e da necessidade do uso do preservativo nas relações sexuais. Além disso, a produção constata o crescimento da indústria do audiovisual no Estado, já que 95% da equipe técnica é constituída por profissionais locais.
Além de Chico Anysio, o elenco traz mais dois mestres da interpretação: Gero Camilo e Carri Costa. O primeiro faz o papel do “Anjo”, comprovando a “brincadeira séria” que é a película, enquanto que o segundo, conhecido por suas peças cômicas, interpreta o personagem principal.
“O Auto da Camisinha” não deve entrar em cartaz no circuito cormercial. Sua exibição deverá acontecer em sessões gratuitas especiais pelo País, e a expectativa da produção é atingir dez milhões de espectadores entre adolescentes, jovens e adultos de todas as classes sociais no Brasil, América Latina, África de língua portuguesa, Europa e EUA. |
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