

Por meio de eleições diretas, os bancários elegeram a nova diretoria do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários do Ceará, para o triênio 2009-2012. A Chapa 1, Unidade e Renovação, obteve 3.237 votos (62,06% dos votos válidos), enquanto a Chapa 2 recebeu 2001 votos (37,94% dos votos válidos), uma diferença de 1.236 votos. Além disso, foram computados 52 votos em branco e 51 nulos.
Foram totalizados 5.341 votantes, de um universo de 8.770 trabalhadores aptos a participar das eleições, que ocorreram entre o dia 29/6 e 1º/7. O pleito contou com 52 urnas, 39 na capital e 13 no interior. Cada urna ficou sob a responsabilidade de um coordenador e um mesário, paritariamente indicados pelas chapas concorrentes. A função de ambos se equiparou nas tomadas de decisões, havendo diferença apenas nas atribuições, e não nos poderes.
Para o presidente da Comissão Eleitoral, Bosco Cardoso, “esse processo foi muito bom do ponto de vista institucional, coletivo, pois foi uma experiência nova”, avalia, lembrando que há 21 anos não havia oposição nas eleições para a diretoria do Sindicato.
POSSE NO DIA DO BANCÁRIO – Em 28/8, Dia do Bancário, a nova diretoria tomou posse. A solenidade aconteceu no Sindicato e teve início com um café da manhã, acompanhado da música dos adolescentes da ONG Moradia e Cidadania. Estiveram presentes grandes nomes do cenário político e sindical atual, como o deputado estadual Nelson Martins (PT/CE), o deputado federal José Guimarães (PT/CE), o ministro da Previdência Social, José Pimentel, o presidente da FETEC/NE, Lucius Fabiani, o diretor da CUT, Wil Pereira e o representante da direção nacional da CTB, Jefferson Tramontini.
O novo presidente do Sindicato e funcionário do Banco do Brasil, Carlos Eduardo Bezerra, declarou que a nova gestão já era vitoriosa por ter ido a campo, à base, “conquistar corações e mentes”, além de ser fruto da aliança entre CUT e CTB. Carlos Eduardo ressaltou a história de luta do Sindicato e do presidente da gestão passada, Marcos Saraiva, a quem caracterizou como companheiro leal, sério e firme.
Parafraseando o compositor Gonzaguinha, Carlos Eduardo Bezerra disse que “se muito vale o já feito, mais vale o que será”, afirmando que a luta por um País com mais justiça social só pode ser feita com amor, carinho e vontade de mudar o mundo.
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