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  21/12/2009
Edição Nº 1115 de Retrospectiva 2009
GREVE

Mobilização e criatividade dos bancários vencem intransigência dos banqueiros

         

         

         

Uma campanha salarial forte, onde prevaleceu principalmente a união do movimento sindical e a mobilização da categoria. Assim pode ser resumida a Campanha Nacional dos Bancários em 2009. Contra a intransigência dos banqueiros, todas as estratégias foram usadas: outras entidades foram convocadas para vencer os paredões de segurança privada nas portas do edifício sede da Caixa Econômica; para combater os famigerados interditos proibitórios, arbitrariamente utilizados contra a ação dos trabalhadores, foram feitos inúmeros apitaços, almoço social dentro de uma unidade do Bradesco e até protestos em um jogo do Circuito de Vôlei de Praia do Banco do Brasil. A criatividade, a união e o bom humor deram certo, e os bancários arrancaram aumento real por mais um ano, além de algumas conquistas sociais importantes.

A greve dos bancários foi deflagrada no Ceará por uma assembleia com cerca de 700 bancários na noite do dia 23/9. Já no segundo dia de mobilização, os bancários realizaram uma grande caminhada pelo Centro da cidade, reunindo trabalhadores dos Correios (que também estavam em greve), além de sindicalistas de várias outras entidades e centrais.

A greve nos bancos privados acabou dia 9/10, após 15 dias de uma mobilização forte, apesar da conivência da Justiça que ainda insiste em conceder interditos proibitórios. A proposta da Fenaban apresentou um índice de reajuste de 6% (com 1,5% de ganho real) e uma PLR maior que a do ano passado. Já a greve no BB durou mais um dia, e, após 16 dias de greve, os funcionários conquistaram uma PLR igual ao que foi distribuído ano passo, reajuste de 6% e um índice de 3% no plano de cargos, além da promessa de contratação de mais 10 mil funcionários e outras questões específicas importantes, como o combate ao assédio moral.

Já no dia 14/10, após 21 dias de greve, os funcionários do BNB no Ceará saíram da greve por uma diferença de apenas dois votos. Os empregados da Caixa permaneceram 28 dias de greve em todo o País. A proposta aprovada trouxe como destaque a contratação de cinco mil bancários e abono de R$ 700,00 distribuído linearmente entre todos os trabalhadores, na folha de janeiro, além de reajuste salarial de 6% (1,5% de aumento real), Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que varia entre R$ 4 mil e R$ 10 mil ou a regra da Fenaban, o que for melhor para o bancário e sem desconto de nenhum dos dias parados, mas compensação até 18/12/2009. A Caixa foi a maior vilã dessa Campanha chegando, inclusive, a entrar com pedido de dissídio coletivo na Justiça.

Pressão da greve amplia conquistas sociais

Além do aumento real e melhoria da PLR, a pressão da greve nacional dos bancários, em 2009, arrancou várias conquistas sociais, como a ampliação da licença-maternidade para 180 dias, a isonomia de direitos para homoafetivos e avanços na igualdade de oportunidades. Esses direitos estão garantidos na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) 2009/2010. São importantes conquistas que fortalecem a luta da classe trabalhadora contra as discriminações no trabalho e na sociedade.

LICENÇA-MATERNIDADE DE SEIS MESES – Nos últimos anos, o movimento sindical intensificou campanhas em torno do tema e teve atendido a reivindicação de ampliar a licença-maternidade de quatro para seis meses, passando a ser uma cláusula na convenção coletiva. Para a ampliação, o banco deve fazer adesão ao Programa Empresa Cidadã, instituído pela Lei nº 11.770, de 9 de setembro de 2008 e também, solicitação escrita da empregada até o final do primeiro mês após o parto.

ISONOMIA PARA HOMOAFETIVOS – Pela primeira vez, foi incluída uma cláusula na convenção coletiva que assegura a isonomia de direitos para homoafetivos. Sendo assim, as regras previstas na Convenção Coletiva para os cônjuges dos bancários serão garantidas para os parceiros de bancários e bancárias com relação homoafetiva. A comprovação da condição de parceiro(a) se dará com base nas mesmas exigências estabelecidas pela Previdência Social. Qualquer dúvida com relação à união estável e previdência social, o bancário pode procurar o Departamento Jurídico do Sindicato, que funciona de segunda a sexta, das 8h às 14h.

IGUALDADE DE OPORTUNIDADES – O acordo com os bancos traz novos avanços. Estão incluídas as diretrizes do Programa de Valorização da Diversidade, construído a partir do Mapa da Diversidade, onde consta, por exemplo, a democratização do acesso à população negra nos bancos e o encarreiramento das mulheres, que somam quase metade da categoria.

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