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  13/01/2010
Edição Nº 1117 de 11 a 16 janeiro de 2010

Assalto cinematográfico leva terror a Pedra Branca

Uma cidade sitiada. Cerca de 20 assaltantes com armamento pesado invadindo as agências bancárias da cidade simultaneamente, fazendo reféns, atirando para todo lado, ameaçando pessoas, numa ação ousada e violenta. Esse cenário de filme hollywoodiano aconteceu no último dia 5/1, na cidade de Pedra Branca (a 261 km de Fortaleza) e os alvos foram o Bradesco e o Banco do Brasil. Com assaltos cada vez mais violentos e estrategicamente articulados, as quadrilhas de assaltantes de bancos têm espalhado o terror pelas cidades do interior do Ceará. O Sindicato dos Bancários, representado pelos diretores Bosco Mota, Gabriel Motta e Telmo Nunes, visitou a cidade no dia seguinte, para dar apoio aos bancários e informá-los de seus direitos nessa situação.

Pelo menos duas pessoas foram atingidas por tiros disparados pelos criminosos, um dos vigilantes que fazia a segurança na unidade do Banco do Brasil e um agricultor da cidade. O bando fez um ´arrastão´ que durou aproximadamente 45 minutos. Na cidade havia apenas dois policiais militares, que não tiveram como reagir. O ataque começou por volta de 14 horas, quando a quadrilha chegou a Pedra Branca em dois veículos, uma caminhonete Hilux, de cor preta; e um Meriva verde. Em seguida, os assaltantes se espalharam pela rua principal da cidade, onde estão localizadas as duas agências bancárias. Segundo o relato de testemunhas, os ataques foram simultâneos e violentos. “Eu estava dentro do Bradesco na hora que os assaltantes invadiram a agência, por sorte consegui correr para a rua, mas a tensão daquele momento não dá para esquecer”, afirmou um cliente.

De acordo com funcionários dos dois bancos, os assaltantes dominaram todos que estavam dentro das unidades e os vigilantes foram desarmados sem nada poder fazer. Enquanto esperavam a abertura dos cofres, que eram programados, os ladrões fizeram um verdadeiro terrorismo com todos que estavam lá dentro. “Eles ficavam a todo instante ameaçando, ‘esse cofre tá demorando demais para abrir, desse jeito a gente vai ter que tomar outras providências’, era assim o tempo todo. Reviraram toda a agência, quebraram tudo”, afirmou um bancária que teve contato direto com os assaltantes. Segundo ela, eles permaneceram cerca de 45 minutos dentro do banco. No dia seguinte, era hora de arrumar a casa, mas o trauma ficou. “Na hora eu nem senti muito, por conta da tensão, mas depois minha pressão subiu às alturas e hoje, eu não consigo nem ouvir as pessoas pisando nesses cacos de vidro”, relata. As portas frontais das duas agências ficaram totalmente destruídas.

“É nessa hora que o bancário mais precisa de assistência da empresa em que trabalha, principalmente psicológica, porque não há como negar: o trauma fica. E nós do Sindicato estamos sempre insistindo na valorização dos bancários: um profissional que tem que se preocupar constantemente com cumprimento de metas, por vezes absurdas; com capacitação e ainda por cima, fica essa preocupação com a insegurança bancária que temos testemunhado ultimamente, em especial no Interior”, ressalta o diretor Telmo Nunes, funcionário do Bradesco.

“Nós estamos aqui principalmente para apoiar o bancário, para mostrar a ele que ele pode contar conosco. Além disso, vamos cobrar a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT) para todos os funcionários das duas unidades com o objetivo de garantir o direito de todos”, informou o diretor Gabriel Motta.

No momento em que o Sindicato estava na cidade, peritos da Polícia Federal também visitavam as agências. Os peritos acreditam que a quadrilha é de profissionais e que deve ser a mesma que realizou o ataque ao BB de Novo Oriente (22/12) e outros assaltos na região no final de 2009.

Na última quinta-feira, dia 7/1, a polícia prendeu dois suspeitos dos assaltos no município de Catarina (110 km de Pedra Branca). De acordo com a polícia, eles teriam dado cobertura durante a fuga do bando.

“Nós, do Sindicato, estamos cobrando há muito tempo, um policiamento mais ostensivo para o Interior do Estado. Os assaltantes já descobriram que essas cidades são alvos fáceis e é preciso que o poder público tome providências para preservar a vida de bancários, clientes e usuários”, cobra o diretor Bosco Mota.

NÚMEROS

Ataques a bancos vêm crescendo assustadoramente nos dois últimos anos

Os assaltos às agências bancárias, especialmente do Interior, tiveram um aumento significativo de 2008 para cá. Naquele ano foram contados cinco assaltos a unidades bancárias, enquanto que em 2009 foram contabilizados 19 ataques a agências, um aumento de quase 200%.

Desses 19 assaltos diretos às agências, 15 dos ataques foram no Interior. Também em 15 casos, os trabalhadores bancários estiveram expostos à violência. Em oito episódios funcionários e/ou clientes foram feitos reféns.

Os casos mais violentos aconteceram em Jijoca de Jericoacoara, quando um PM e uma mulher ficaram baleados; em Novo Oriente, onde dois funcionários do Banco do Brasil foram sequestrados e as famílias deles foram feitas reféns; e também no Banco do Brasil, em Jaguaruana, numa ação violentíssima em que seis assaltantes encapuzados deram vários chutes e coronhadas em quem estava dentro da agência no momento, atirando, em seguida, contra o gerente.

Esta é a terceira vez que o município de Pedra Branca sofre com uma ação violenta de assaltantes de banco. Em 11 de dezembro de 2007, uma quadrilha manteve familiares e vizinhos do gerente e do tesoureiro do Bradesco sob cárcere privado, obrigando-os a entregar todo o dinheiro da agência. Em maio de 2008, comerciantes da cidade organizaram um abaixo-assinado pedindo a volta do gerente do Bradesco que havia sido demitido após o assalto.

ALERTA AOS BANCÁRIOS

É importante que todos os bancários, independente do banco em que trabalhem, após constatar qualquer problema de saúde inerente à sua atividade resguardem seus direitos registrando junto ao RH do banco o problema diagnosticado, através de atestado médico ou até solicitando a emissão da Comunicação de Acidente de Trabalho (CAT). Em casos de assaltos, que são considerados acidentes de trabalho, é imprescindível a emissão da CAT. Qualquer dúvida, o bancário deve procurar imediatamente o Sindicato: (85) 3252 4266.
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