A Contraf-CUT, federações e sindicatos assinaram com o Banco do Brasil ontem, dia 24/10, em Brasília, o acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho (CCT). O acordo inclui as conquistas da categoria com aumento real, valorização do piso com reflexo no plano de carreira, avanço na carreira de mérito, além de benefícios nas áreas sociais e de saúde e manutenção da cláusula de trava de descomissionamentos, entre outros itens.
Também foi assinado o acordo específico de participação nos lucros. Em relação ao 1º semestre de 2010, os valores individuais distribuídos nesta PLR serão maiores, com variações da ordem de 9,9% a 13,1%. A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) foi creditada ainda na segunda-feira (24), conforme informou o banco.
Além dos avanços nas cláusulas econômicas, os dirigentes sindicais presentes à assinatura lembraram a importância das melhorias das condições de trabalho, a exemplo das cláusulas que proíbem o transporte de valores por bancários e o ranqueamento dos funcionários, do acordo global.
Os representantes do BB também se comprometeram a continuar discutindo as reivindicações dos trabalhadores nas mesas temáticas e nas negociações permanentes.
PLR e diferenças salariais – O acordo assinado com o BB mantém a mesma regra dos anos anteriores para a PLR, modelo considerado o melhor da categoria. A regra prevê distribuição anual, dividida em dois semestres distintos, de 90% do salário paradigma (E-6, E-6 + comissão de caixa e VR´s), sendo 45% em cada semestre; 4% do lucro líquido distribuídos de forma linear, valor fixo com parâmetro no valor definido para a categoria e mais o módulo bônus para os comissionados.
De acordo com cálculos da Contraf-CUT, neste semestre o número de funcionários que recebem participação dos lucros é superior em cerca de 7 mil ao mesmo período de 2010.
De acordo com a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) da categoria, assinada com a Fenaban na última sexta-feira (21), as diferenças deverão ser pagas até a folha de pagamento do mês de novembro. Com a CCT e o Acordo Aditivo os bancários conquistaram reajuste salarial de 9% (aumento real de 1,5%), valorização do piso 10%, que passa para R$ 1.760 (aumento real de 2,43%), corrigindo todo o PCR. |