O Santander antecipa nesta sexta-feira, dia 28/10, a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). As diferenças referentes ao reajuste de 9% nos salários e nos vales-refeição, cesta-alimentação e demais verbas e de 12% nos pisos de escriturário e primeiro comissionado serão creditadas somente na folha de novembro, que sairá no dia 18/11. Serão dois meses de diferenças (setembro e outubro), já que a data-base é 1º de setembro.
Quanto vem de PLR – O valor da antecipação da regra básica da PLR é de 60% (que corresponde a 54% do salário mais R$ 840, com teto de R$ 4.696,37). Já a antecipação da parcela do adicional será a distribuição de 2% do lucro líquido do primeiro semestre deste ano com teto de R$ 1.400. O restante da PLR vem até o dia 1º de março de 2011. Vale lembrar que, se após pagar a regra básica a todos os trabalhadores, o banco não tiver distribuído pelo menos 5% do lucro líquido, ele deve aumentar, na segunda parcela, o valor pago até chegar a 2,2 salários com teto de R$ 17.220,04. Pelas projeções do Dieese, os funcionários do Santander receberão 2,2 salários.
PLR maior – Os bancários conquistaram este ano uma elevação de 27,18% na parte fixa da regra básica da PLR, que ficou em 90% do salário mais R$ 1.400, com teto de R$ 7.827,29. E na parcela adicional da PLR, que distribui linearmente 2% do lucro líquido, o teto aumentou 16,66%, chegando a R$ 2.800.
Lucro – O Santander Brasil obteve lucro de R$ 5,956 bilhões no acumulado de janeiro a setembro deste ano, com expansão de 9% no confronto com igual intervalo em 2010. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira, dia 27/10.
“Com esse lucro estrondoso, fruto do empenho e dedicação dos funcionários do Santander, esperamos que o banco apresente uma proposta decente nas negociações para a renovação do acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários”, afirma o secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. “O Brasil participa com 25% do lucro mundial do Santander, o melhor desempenho em todos os países onde está presente, e por isso os bancários daqui não podem ser tratados como de segunda categoria”, aponta. |