Entre os próximos dias 15 e 22 de junho, o Brasil sediará a Rio+20. A Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável tem papel mobilizador e buscará comprometer as nações com o desenvolvimento sustentável atrelado à justiça social. O que se espera, para além de uma declaração política, é a consciência de que somente a cooperação entre os povos e o compromisso assumido por cada um e por todos os governantes, sobretudo do Norte, apontará caminhos para redução das desigualdades e dos impactos sociais e ambientais que hoje assolam o planeta. Os temas centrais da Conferência são Economia Verde e Governança.
A secretária de Meio Ambiente da CUT, Carmen Foro, lembra que a Central está diretamente envolvida no processo de discussão e vem atuando em diversos espaços para fortalecer a posição do movimento sindical. A CUT integra a Comissão Nacional da Rio+20 e o Comitê Facilitador Brasileiro da Sociedade Civil e internamente criou um grupo de trabalho que se reúne para dialogar as demandas das secretarias que se articulam com a Conferência, definindo conjuntamente a estratégia da Central.
Desafios para 2012 – Para a secretária do Meio Ambiente da CUT, a Rio+20 representa uma oportunidade para o mundo e para o Brasil entrar no caminho para um novo modelo de desenvolvimento baseado no crescimento sustentável e construído com justiça social.
A CUT iniciará uma parceria num projeto promovido pela Sustainlabour de formação para os trabalhadores no tema da biodiversidade, com a participação dos Secretários e Secretárias de Meio Ambiente para atualizar o projeto cutista e compartilhar as ações para a Rio+20.
Também integrará o Comitê de Produção e Consumo Sustentável do Ministério do Meio Ambiente, atuando no Comitê com as demandas sindicais nesta discussão que é estratégica para o estabelecimento de uma nova forma de produção e consumo. Outro espaço que conta com participação da Central é o Comitê Assessor da Educação Ambiental.
“A definição da CUT para 2012, de que aumentaremos as mobilizações visando fortalecer a pressão para alcançarmos o desenvolvimento sustentável com justiça social, distribuição de renda e valorização das relações de trabalho vem se somar as outras inúmeras ações da estratégia da nossa Central”, comenta.
Para Carmen Foro, a disputa pelo novo modelo de desenvolvimento para o Brasil neste momento de crise é estratégica é fundamental. E o tema ambiental ganha centralidade com os debates gerais do conjunto da pauta de negociação coletiva do conjunto da classe trabalhadora. |