Os representantes das federações na Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco, órgão da Contraf-CUT que assessora as negociações com o banco, estiveram reunidos nesta segunda-feira (5/3), na sede da confederação, em São Paulo. Os bancários discutiram os problemas enfrentados pelos bancários do Bradesco e a retomada da Campanha de Valorização dos Funcionários, feita anualmente pelos trabalhadores.
“Queremos mobilizar os trabalhadores e cobrar do banco soluções para a falta de condições de trabalho e segurança, os problemas no plano de saúde e a criação de um programa de auxílio-educação”, afirma Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da COE do Bradesco. “O banco tem feito negociações, mas sem resultados efetivos para os trabalhadores. É preciso destravar esse processo que o banco tem feito questão de deixar congelado”, completa.
Entre as principais demandas dos bancários discutidas na reunião, está a solução dos problemas do plano de saúde. Os bancários do Bradesco não possuem ainda atendimento de diversas especialidades, como psicologia, psiquiatria, fonoaudiologia, entre outras. Outro problema grave é o plano odontológico. Muitos profissionais têm deixado o plano por conta do aumento da burocracia após a fusão da Odontoprev com o Bradesco. Com isso, o plano, que já apresentava poucos profissionais em diversas regiões, passou a ser quase nulo em algumas localidades.
Outra questão importante diz respeito à decisão do banco de não instalar portas de segurança com detector de metais nas novas agências que abriu em 2011 e ainda retirar portas de algumas agências já existentes. Os trabalhadores reivindicarão ainda a criação de um programa de auxílio-educação, demanda antiga dos bancários do Bradesco, que ainda é o único entre os grandes bancos que não possui um programa de bolsas. |