A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram o processo de negociação permanente com o HSBC,na segunda-feira, dia 4/6, na sede da Confederação, em São Paulo. Na pauta estiveram temas como emprego, previdência complementar e o não desconto dos programas próprios de remuneração (PPR/PSV) na PLR.
“O movimento sindical apresentou propostas, mas o banco não avançou nas negociações. Mais uma vez, as entidades sindicais têm suas reivindicações frustradas, o que irá aumentar o clima de insatisfação dos bancários”, alerta Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e funcionário do banco.
Emprego – Na pauta do emprego, o banco respondeu negativamente em relação à reposição e contratação de novos funcionários, principalmente na área de atendimento. Além disso, o banco apresentou ao movimento sindical o projeto piloto da máquina assistente de caixa, que está sendo implementado em Curitiba e São Paulo. “Na visão do banco, as máquinas irão facilitar o trabalho dos caixas, porém essa tecnologia não repõe a força de trabalho e nem justifica a falta de funcionários. Os sindicatos, incluindo nós do Ceará, vamos monitorar o processo para que as máquinas não diminuam os postos de trabalho”, afirma o diretor do Sindicato, Humberto Silva.
O banco informou também que manterá a política o desconto do PPR B e D na PLR dos bancários. "O desconto continuará afetando diretamente a área de serviços e retaguarda. Queremos o não desconto para todos", critica Alan.
Previdência complementar – No item previdência complementar, os representantes do HSBC afirmaram que estão aguardando uma série de informações solicitadas internamente para dar sequência ao debate. O banco disse que o novo benefício apresentado unilateralmente para os que têm renda superior a R$ 3.500,00 não é uma forma de segregação dos demais funcionários. Para as entidades sindicais, essa é uma forma de segregação sim. |